Nos EUA

Justiça condena mãe após filho adolescente invadir escola e matar colegas

Caso aconteceu nos EUA e a mãe foi condenada por homicídio culposo


Mãe em foto
Mãe foi condenada após o filho matar colegas - Foto: Montagem

Em um julgamento histórico, Jennifer Crumbley, de 45 anos, foi condenada criminalmente pela morte de quatro estudantes em um tiroteio ocorrido em uma escola de Ensino Médio. O incidente, cometido por seu filho de 15 anos, resultou em sete pessoas feridas.

O veredicto, único em sua natureza, pode ter profundas implicações no sistema jurídico americano. Crumbley tornou-se a primeira mãe a ser condenada nos EUA por homicídio culposo relacionado a um ataque a tiros em massa perpetrado por seu próprio filho.

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Os promotores argumentaram que a mãe foi negligente ao permitir que seu filho tivesse acesso a uma arma e ao ignorar os sinais de alerta sobre seu comportamento. Enquanto isso, o pai do adolescente, James, enfrenta um julgamento separado pelas mesmas acusações, declarando-se inocente.

O filho do casal, agora com 17 anos, foi condenado à prisão perpétua por matar quatro colegas de classe em uma escola em Michigan, em novembro de 2021. Durante o julgamento, Jennifer Crumbley permaneceu de cabeça baixa, sem demonstrar emoção, enquanto o veredicto era lido. Ela enfrenta até 15 anos de prisão por cada uma das quatro acusações de homicídio culposo.

O caso chamou a atenção porque nunca havia tido nada neste patamar nos EUA. Normalmente, um menor que comete assassinato, seja como serial killer ou invadindo escolas, responde como adulto e costuma ser condenado à prisão perpétua ou até à morte, dependendo do estado.

Diferente dos EUA, o Brasil não tem leis de prisão perpétua e nem pena de morte. Quando um menor de idade costuma cometer um crime, ele é tratado como ato infracional e o adolescente fica sob cuidados do estado. Pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, os pais também podem ser responsabilizados, embora isso não aconteça.

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