Crime

Klara Castanho descreve dor após abuso sexual: "Achei que poderia levar para o caixão"

Atriz teve que fazer um comunicado oficial após ser vítima de fofocas


Klara Castanho de roupa vermelha, fazendo carão para foto
Klara Castanho em foto recente - Reprodução/Instagram

Klara Castanho fez um desabafo sobre os crimes dos quais foi vítima nos últimos anos. Em 2022, a atriz foi obrigada a se pronunciar sobre o abuso sexual que sofreu, revelando que engravidou e decidiu doar o bebê para adoção, após ter sua vida pessoal exposta na mídia. "Achei que poderia levar para o caixão toda aquela dor", lamentou.

Em entrevista à Glamour, a artista reforçou que nunca foi sua intenção tornar aquela situação pública: "Eu simplesmente não queria viver aquilo. Nunca quis me pronunciar, e jamais para esconder das pessoas, e sim porque não tinha digerido o que aconteceu. Fui obrigada a externalizar de forma muito brutal o que vivi".

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"Achei que poderia levar para o caixão toda aquela dor, e, quando fui exposta, me senti extremamente vulnerável. Eu já tinha sido [estuprada]... Eu odeio a palavra, não vou usar, tá? Então, calma, vou reformular... Levei pelo menoss um ano para digerir não só o momento fatídico e a consequência física dele, mas a exposição", pontuou.

Klara Castanho ainda disse que, quando teve sua privacidade invadida, não sabia onde se apoiar em si mesma. "Eu tinha minha família, tinha uma equipe profissional, um time jurídico, mas estava desamparada em mim", explicou.

"Eu não dormia, meus pais não dormiam. A gente chorava junto dois dias e dormia um, porque não tivemos tempo de assimilar. Nunca vamos nos acostumar com a ideia do que aconteceu", concluiu ela.

Klara Castanho denunciou o abusador à polícia

Ainda em papo com a mesma revista, Klara Castanho, que na próxima quarta-feira (14) estreará uma nova temporada da série Bom Dia, Verônica, da Netflix, deixou claro que denunciou seu abusador à polícia, ao contrário do que muita gente pensa.

"Queria contar que fiz o boletim de ocorrência contra o meu agressor, porque até hoje sou muito julgada pelas pessoas que acham que não denunciei. Não o fiz imediatamente, mas denunciei. Confio muito na Justiça", declarou.

"Tenho provas diárias do que é a justiça dos homens e o que é a justiça divina, à qual me apego muito, porque sei que, se não fosse pela minha família e pela minha fé, não estaria mais aqui."

Por fim, a atriz disse que seguiu com todos os processos que cabiam. "Sinto que, passados quase dois anos da minha carta, as pessoas ainda buscam argumentos contra mim, sobre o que aconteceu comigo. Então, se isso é motivo para que as pessoas ainda me julguem, saibam que o agressor foi denunciado", destacou.

"Toda mulher que é vítima de violência tem direito ao segredo de Justiça. O meu sigilo foi quebrado contra a minha vontade. Eu não tive nem o direito de não ser revitimizada, e diariamente não tenho", acrescentou ela.

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