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Telescópio da Nasa faz descoberta que pode provar vida fora da Terra

James Webb descobriu várias Via Lácteas


Via Láctea, por foto da Nasa
Será que existe vida em outro planeta? - Foto: Reprodução/Internet

Um novo estudo publicado na revista The Astrophysical Journal revelou que o Telescópio Espacial James Webb (JWST), da Nasa, encontrou mais de 1 mil galáxias misteriosamente semelhantes à Via Láctea escondidas no Universo primitivo.

De acordo com os pesquisadores, os "clones" da nossa galáxia foram encontrados há mais de 1 bilhão de anos no passado do Universo — durante um período em que se pensava que fusões galácticas violentas tornavam impossível a existência de galáxias frágeis como essas.

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No entanto, as galáxias em disco são 10 vezes mais comuns no Universo primitivo do que os astrônomos acreditavam anteriormente, revelou a nova investigação. A estranha descoberta junta-se a outros impressionantes feitos do JWST, o que aponta para um mistério cada vez mais profundo em torno de como as primeiras grandes galáxias floresceram.

"Usando o Telescópio Espacial Hubble, pensávamos que as galáxias em disco eram quase inexistentes até o Universo ter cerca de 6 bilhões de anos", disse o coautor do estudo Christopher Conselice em comunicado oficial. Segundo Conselice, esses novos resultados do JWST empurram o tempo de formação de galáxias semelhantes à Via Láctea para quase o início de tudo.

"Com base nos nossos resultados, os astrônomos devem repensar a nossa compreensão da formação das primeiras galáxias e de como ocorreu a evolução das galáxias ao longo dos últimos 10 bilhões de anos", acrescentou.

A maioria das teorias sobre as formações das galáxias em disco começa entre 1 bilhão e 2 bilhões de anos de vida do Universo. Nesse período histórico, acreditava-se que os primeiros aglomerados de estrelas haviam se transformado em galáxias anãs. Essas galáxias anãs, por sua vez, começaram a canibalizar-se umas às outras, desencadeando uma violenta fusão galáctica, o que resultou em galáxias como a nossa.

Com "braços" em espiral e formato de sombreiro achatado, a Via Láctea é um dos maiores exemplos de galáxias de disco que conhecemos. No entanto, durante os primeiros anos do Universo — quando o cosmos era mais restrito e as galáxias anãs fervilhavam —, os astrônomos presumiam que esse tipo de formação seria rapidamente deformada.

Ao utilizar o JWST para observar entre 9 bilhões e 13 bilhões de anos no passado, os pesquisadores descobriram que 1,6 mil de 3,9 mil galáxias descobertas naquele tempo eram galáxias como a nossa. Muitas dessas galáxias, inclusive, existiam quando o Universo tinha apenas alguns milhões de anos.

A descoberta do JWST é um desafio direto à compreensão atual da formação das galáxias. Se as galáxias em disco eram tão comuns no Universo primitivo, então as teorias existentes precisam ser revisadas.

"Essas descobertas estão nos forçando a reavaliar tudo o que pensávamos saber sobre como as galáxias se formaram", disse o coautor do estudo Garth Illingworth. "Estamos apenas começando a entender como o Universo evoluiu a partir de seu início caótico."

A descoberta do JWST também tem implicações importantes para a busca por vida extraterrestre. O formato de disco da Via Láctea é um dos motivos que formam boas condições para gerar vida. Se essa informação for verídica, é possível que as primeiras formas de vida tenham começado no Universo muito antes do que nós poderíamos imaginar.

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