Passou mal

José Dirceu é internado às pressas e passa por procedimento

José Dirceu foi levado ao hospital


José Dirceu em foto
José Dirceu passou mal - Foto: Reprodução/Internet

José Dirceu, ex-ministro da Casa Civil, foi internado nesta quarta-feira (31) no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, após retornar de uma viagem à China. Inicialmente, a suspeita era de intoxicação alimentar, mas exames clínicos apontaram para uma possível insuficiência coronária.

Dirceu apresentou sintomas de intoxicação alimentar que melhoraram significativamente após a internação, conforme informou a equipe médica à Folha. No entanto, os exames clínicos revelaram sinais que indicam a necessidade de uma avaliação mais detalhada da condição cardíaca do ex-ministro. Dirceu passará por um exame de cateterismo cardíaco na quinta-feira (1º).

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A equipe médica responsável pelo acompanhamento de José Dirceu é liderada pelo renomado cardiologista Roberto Kalil Filho, contando ainda com os médicos Luiz Francisco Cardoso e Ângelo Fernandez. O cateterismo cardíaco, procedimento ao qual Dirceu será submetido, é amplamente utilizado para diagnosticar e tratar problemas cardíacos, permitindo a visualização das artérias coronárias para detectar bloqueios ou outras anomalias.

José Dirceu e as eleições na Venezuela

Antes da internação, Dirceu se pronunciou sobre a situação política na Venezuela, destacando a controvérsia em torno da reeleição de Nicolás Maduro, declarada pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) na última segunda-feira (29). A oposição e diversos líderes globais consideram que o pleito foi fraudado.

Em comunicado no Instagram, Dirceu afirmou: “O discurso de desconfiança foi imediato, mas já vimos esse filme antes. Somos experientes em relação à alegação de fraude eleitoral perante a derrota. Com Jair Bolsonaro foi assim, e antes dele Aécio Neves. Em comum a ideia de colocar o órgão eleitoral em suspeição e a própria urna eletrônica. Até Donald Trump apelou para a fraude.”

Dirceu destacou ainda a postura de países como México, Colômbia e Brasil: “Não dá para apontar fraude sem provar e sem a conferência das atas. Eis por que se posicionaram corretamente México, Colômbia e Brasil, a despeito de toda a gritaria da oposição venezuelana e do entusiasmo da mídia brasileira com a tese da fraude.”

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