Rodrigo Pacheco pode virar ministro de Lula
Lula pode nomear o presidente do senado para ministério
Publicado em 23/05/2024 às 20:00
Membros do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) têm mantido conversas sobre a possibilidade de Rodrigo Pacheco, atual presidente do Senado Federal pelo PSD-MG, assumir um ministério após deixar o comando da Casa Legislativa em fevereiro de 2025. A notícia foi divulgada pela Folha.
A nomeação de Pacheco para um cargo ministerial seria uma estratégia para fortalecer os laços entre o Palácio do Planalto e o grupo político que deve assumir o comando no próximo ano. Além disso, a medida também manteria o parlamentar em evidência, segundo fontes do governo.
+ Participante do BBB 1 revela que segue "pobríssimo" e abre o jogo sobre contrato com a Globo
+ Tony Ramos inicia fisioterapia após deixar o CTI: "Já caminha"
Os membros do governo avaliam que a possível candidatura de Pacheco ao governo de Minas Gerais em 2026 seria beneficiada com o apoio de Lula. A ideia de nomeá-lo ministro foi apresentada a Lula por um senador em abril. Embora o presidente tenha admitido a possibilidade, seus auxiliares afirmam que as conversas ainda estão em estágio preliminar e não há nenhum acordo formalizado.
Questionado sobre o assunto, Pacheco declarou que ainda não foi consultado sobre a possibilidade de assumir um ministério. "Não há cogitação da minha parte. Meu compromisso é com o mandato no Senado, onde trabalho em prol do meu estado e de temas nacionais", afirmou o parlamentar.
Após o término de sua presidência no Senado, Pacheco deve apoiar Davi Alcolumbre (União-AP) para assumir o comando da Casa. No entanto, seus aliados discutem qual caminho ele deveria seguir após deixar o posto, considerando que líderes do Congresso frequentemente enfrentam um esvaziamento político ao final de seus mandatos.
Mesmo que Pacheco opte por não disputar as eleições para o governo de Minas Gerais em 2026, os assessores de Lula acreditam que sua nomeação para um ministério criaria uma ponte entre o governo e seu grupo político no Congresso. As negociações estão em estágio inicial, e ainda não há definição sobre quais pastas poderiam abrigar o senador.