Bomba

STF pode tirar Lira da presidência da Câmara

Deputado será julgado pela Corte e perder o cargo


Arthur Lira em foto
Arthur Lira pode perder o cargo - Foto: Reprodução/Internet

Arthur Lira (Progressista) vive uma espécie de inferno astral nos últimos dias. O presidente da Câmara pode ter que deixar a função por determinação do STF (Supremo Tribunal Federal) nas próximas semanas. A corte irá julgar um processo que, caso o condene, ele pode até continuar como parlamentar, mas não no comando do Parlamento brasileiro.

Na última quarta-feira (31), o ministro Dias Toffoli liberou para julgamento um recurso de Lira, que é investigado por corrupção passiva, em denúncia feita pela PGR (Procuradoria Geral da República). A partir de agora, o Supremo poderá votar o mérito do recurso e decidir se o presidente da Câmara será condenado ou não.

Lira é acusado de corrupção passiva porque, em 2012, um assessor dele foi flagrado com mais de R$ 100 mil no aeroporto de Congonhas, em São Paulo. De acordo com investigações, o valor teria sido pago por Francisco Carlos Caballero Colombo, para tentar viabilizar sua permanência na presidência da CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos). O parlamentar nega as acusações.

Caso ele seja condenado, por decisão anterior do STF, ninguém que seja condenado por corrupção pode estar na linha sucessória da presidência e é o caso do presidente da Câmara. O entendimento atual da Corte, no entanto, é que Lira poderia permanecer no cargo, mas sem ocupar a linha sucessória.

Ocorre que em política nem sempre os resultados são matemáticos. Nos corredores de Brasília, segundo apurou o NaTelinha, há quem veja boatos de que o STF pode mudar o entendimento, como já o fez em vários casos - a prisão em 2ª instância, para citar o mais emblemático - e decidir que, a partir de agora, quem for condenado por corrupção não pode mais ocupar a presidência da Câmara. Caso isso aconteça, Lira terá de deixar o cargo.

O deputado federal, ao menos neste momento, não demonstra preocupação. Porém aliados julgaram estranho o movimento de Dias Toffoli e enxergaram que pode ser um aviso do judiciário a respeito do comportamento que Lira vem tendo em relação ao governo Lula (PT).

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