Pícara? Alegrifes?

Relembre novelas com títulos bizarros que o SBT exibiu

Por vezes, as novelas mexicanas não tiveram seus títulos adaptados


Alegrifes e Rabujos, Pícara Sonhadora e Poucas Poucas Pulgas
Foto Montagem/Reprodução/SBT

As novelas mexicanas são bem difundidas no Brasil, principalmente pelo SBT exibi-las desde a década de 80, logo após sua fundação. Com custo menor e possibilidade de fisgar o público com algumas de suas histórias, Silvio Santos sempre apostou nesse filão.

Nessas três décadas exibindo novelas mexicanas, você certamente já achou o título de alguma delas um pouco esquisitas e até engraçadas. Nem sempre seus nomes são verdadeiramente adaptados e por vezes eles nada mais são que uma tradução literal.

Agora, vamos relembrar alguns desses nomes engraçados e até bizarros.

Confira:

Chispita

Em quinto lugar, Chispita, produzida em 1982 e que detém o título de folhetim mais reprisado do Brasil. Ao todo, são sete exibições. Uma delas, em 1997, a CNT/Gazeta também exibiu. Chispita foi a primeira novela mexicana que se tornou um grande sucesso no Brasil e a atriz Lucero, alcançou o estrelato não só aqui, mas também no México.

A trama foi tão bem sucedida que a Televisa fez questão de fazer seu remake. Este, aliás, também exibido pelo SBT, de 1996: Luz Clarita, com Daniela Luján.

Poucas Poucas Pulgas

No castelhano, De Pocas, Pocas Pulgas, não tiveram nenhum trabalho ao traduzirem o título desta novela produzida pela Televisa em 2003, e exibida pelo SBT no mesmo ano. A trama teve média geral de 8,6 pontos, um índice bastante razoável.

O nome em português é simplesmente bizarro e completamente desconexo para qualquer pessoa que não assistia ao folhetim. Às vezes, até para quem assistia.

As Tontas Não Vão ao Céu

Desta vez, de novo o SBT traduziu o título original literalmente: Las Tontas No Van al Cielo” Produzida em 2008, o canal de Silvio Santos levou ao ar dois anos mais tarde no período vespertino. Faixa onde a dramaturgia estrangeira está presente há vários anos.

Os protagonistas já eram conhecidos pelo público brasileiro: Jaime Camil, de A Feia Mais Bela, no papel do mocinho e Jacqueline Bracamontes, que fez “Rubi”, interpretando a mocinha. A trama não vingou no Ibope.

Pícara Sonhadora

O título dispensa comentários. Adaptação da original mexicana La Pícara Soñadora, “Pícara” em castelhano quer dizer algo como astuta, esperta, e em português essa palavra pode ter outro tipo de conotação, acarretando em várias piadas.

Protagonizada por Bianca Rinaldi, a novela teve a maior audiência de uma produção nacional do SBT no século XXI: 16,2 pontos de média geral numa época que a emissora tinha um grande Ibope com programas como Domingo Legal, Casa dos Artistas e Show do Milhão.

Alegrifes e Rabujos

O troféu de ouro vai sem dúvida para Alegrifes e Rabujos, que o SBT transmitiu em 2004. Não se deram ao trabalho ao menos de traduzir o título de maneira decente - no original Alegrijes y Rabujes -, por conta da sonoridade, alteraram apenas algumas letras. Em português, não há significado algum.

Com média geral de 9,2 pontos, o folhetim não foi um grande sucesso, mas também não foi um fiasco no horário das 19h.

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