Repórter da CNN é preso durante protesto nos Estados Unidos
Jornalista fazia a cobertura das manifestações pela morte de George Floyd
Publicado em 29/05/2020 às 10:09
Omar Jimenez, repórter da CNN, foi preso nesta sexta-feira (29) em Minneapolis, Estados Unidos, no momento em que realizava a cobertura dos protestos pela morte de George Floyd durante uma abordagem policial. O jornalista explicava os detalhes das manifestações e a prisão acabou sendo filmada.
De acordo com o canal norte-americano, os policiais informaram que a equipe da emissora acabou sendo detida porque eles tinham solicitado para que saíssem do espaço e não obedeceram. Apesar do profissional ter mostrado seu crachá da CNN, ele recebeu voz de prisão.
Omar tentou explicar que apenas estava realizando seu trabalho, mas não adiantou e ele foi algemado, assim como o cinegrafista que o acompanhava. A câmera que gravava as manifestações foi colocada no chão e a transmissão dos protestos continuou ao vivo.
Segundo a CNN, centenas de policiais estavam com coletes à prova de balas e com armas formando um cerco para evitar mais incêndios na cidade. O jornalista explicava aos telespectadores que a delegacia havia sido incendiada durante a madrugada e não haviam agentes de segurança no local.
As imagens das chamas ganharam o mundo inteiro desde a noite de quinta (28). Manifestantes foram às ruas protestar contra a morte de Floyd, que veio a óbito após ser asfixiado numa ação policial na última segunda-feira (25).
NewDay
Viola Davis e Orange Is the New Black
A morte de George fez Viola Davis se tornar um dos assuntos mais comentados das redes sociais ao afirmar que todas as vidas importam, independentemente da sua raça, sexualidade, gênero ou classe social.
Orange Is the New Black também se tornou tema das conversas na web porque a morte de George foi muito parecida com o assassinato de Poussey, na quarta temporada da série da Netflix.
Segundo informações da polícia, Floyd era suspeito de comprar notas falsas. Na abordagem, um policial se ajoelhou no pescoço da vítima por quase oito minutos e, mesmo o rapaz afirmando que não conseguia respirar, o agente de segurança continuou na mesma posição, levando George à morte.