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Perto do fim, Éramos Seis trocou amargura e solidão por distribuição de finais felizes

Novela termina nesta sexta-feira com finais diferentes da outra versão


Lola feliz em Éramos Seis
Éramos Seis terá finais felizes para praticamente todo mundo - Foto: Divulgação

A atual versão de Éramos Seis chegará ao fim nesta sexta-feira (27) cheia de diferenças em relação a anterior, exibida no SBT em 1994. A trama escrita por Ângela Chaves deixou de lado a amargura e solidão do final desenvolvido à época por seu atual chefe, Silvio de Abreu, e encheu de alegria e esperança os finais de seus personagens.

A principal alteração no escopo da história inventada por Maria José Dupré é na protagonista Lola, vivida atualmente por Gloria Pires. Tanto no livro quanto nas versões para a TV, a mulher terminava sozinha e abandonada pelos filhos, vivendo em um asilo, mas Ângela Chaves decidiu inovar e dar um final feliz para sua protagonista.

Dessa vez Lola até foi parar no asilo, mas sai de lá para se casar com Afonso (Cássio Gabus Mendes) e reconstruir sua vida depois de ter perdido o marido e um filho, além dos outros terem se afastado dela depois de se tornarem adultos.

E não é só Lola que trocou a solidão por um final cheio de esperança e recomeço, mas seu filho Alfredo (Nicolas Prattes) também ganhará esta oportunidade. Se na versão dos Anos 90, ele encerrava sua aparição indo para a guerra, agora Alfredo voltará após 10 anos para visitar a mãe e chegará até a descobrir que tem um filho com Inês (Carol Macedo). Além disso, ainda existe a expectativa de que o rapaz finalmente se acerte com Adelaide (Joana de Verona).

Por falar nela, a filha de Emília (Susana Vieira) é outra que teve um final alterado, embora não para trocar a tristeza. Se atualmente a mulher irá para a Europa com sua irmã Justina (Julia Stockler) e pode encontrar-se com Alfredo, seu grande amor, na versão anterior ela havia se casado com um ricaço.

Perto do fim, Éramos Seis trocou amargura e solidão por distribuição de finais felizes

A filha caçula de Lola, Isabel (Giulia Buscacio) terá um final semelhante ao que aconteceu nos anos 90, mas com tom diferente. A escolha por ter ficado com Felício havia deixado a moça sem nada e com uma vida muito pobre e infeliz. Agora, as dificuldades vão se repetir, porém Felício (Paulo Rocha) conseguirá recomeçar e os dois até terão um filho.

Emilia também ganhará um final diferente, como já foi completamente distinto o desenvolvimento da personagem, tendo suas maldades bastante suavizadas na atual versão. Se em 1994 ela terminou com um AVC e presa a uma cadeira de rodas, agora seu “castigo” é ir parar no consultório de Selma (Aline Borges). Não há informações de que a personagem de Susana Vieira volte a sofrer derrame.

E a mudança de Lola acabou influindo na de seu parceiro, já que em 1994 o personagem Afonso, que na versão se chamava Alonso (Humberto Magnani), havia conseguido terminar a produção vivo, mas sem um final feliz com a mocinha. Na novela dos anos 70, na TV Tupi, o personagem morreu na última passagem de tempo.

Perto do fim, Éramos Seis trocou amargura e solidão por distribuição de finais felizes

Final de Éramos Seis

Éramos Seis chega ao fim nesta sexta-feira com a média de 20,7 pontos no Ibope da Grande São Paulo. Com este desempenho, a trama terminou um ponto abaixo de sua antecessora, Órfãos da Terra, que chegou ao final com a média geral de 21,7.

A partir da próxima segunda-feira (30), por causa da pandemia do novo coronavírus, a Globo irá exibir a reprise de Novo Mundo, novela de 2017, que permanecerá no ar enquanto houver suspensão das gravações nos Estúdios Globo. A próxima trama inédita da faixa é Nos Tempos do Imperador, ainda sem data para estrear.

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