Protagonista de Betty em NY superou mais de 350 atrizes e não viu versões anteriores
Elyfer Torres ainda aponta diferenças da versão feita nos Estados Unidos para as outras
Publicado em 19/02/2020 às 05:57
No ar há cerca de 20 dias no SBT, Betty, A Feia em NY vem atingindo médias entre 6 e 7 pontos na Grande São Paulo e boa aceitação do público. Para protagonizar a clássica história de uma mulher considerada feia pelos padrões impostos pela sociedade que se transforma, a protagonista Elyfer Torres superou mais de 350 atrizes que fizeram teste em cinco provas diferentes, como improviso de inglês e testes de vídeos.
"Creio que foi um dos processos mais emocionantes e lindos da minha vida, era como em um videogame que iam me pedindo um vídeo novo", compara ela em entrevista exclusiva ao NaTelinha.
História consagrada no Brasil em três versões diferentes (colombiana na RedeTV!; mexicana no SBT e brasileira na Record), Torres garante que tenta não pensar nesse lastro que sua personagem deixou. "Meu enfoque é o melhor para este personagem que amo com todo meu coração, que expressa uma mensagem de empoderamento, amor próprio e liberdade", afirma.
Para comportar Betty, Torres garante que não viu nenhuma das versões anteriores da história. "Não queria inconscientemente fazer algo que outras atrizes fizeram antes. Queria dar meu toque e construir o personagem com o que me davam do texto, com os aspectos de vida atual", lembra.
Apesar disso, depois de terminada as gravações, confessa que já viu trechos da versão original colombiana, de 1999.
Estreia de Betty, A Feia em NY no Brasil e diferenças
Amante das tecnologias digitais, Elyfer Torres gosta muito de se comunicar com os fãs no Brasil e não demorou muito para descobrir que a história estrearia por aqui.
"Gosto de ler em que parte da história estão, saber se gostam e adoro responder. Acredito que são um dos melhores públicos do mundo", elogia.
De acordo com a atriz, o fato da trama se passar em Nova Iorque já é uma grande diferença das outras versões. "A maneira de viver da cidade [sobre as diferenças], existe muita pluralidade, todos os personagens são de diferentes lugares da América Latina", declara.
A transformação
Uma das cenas mais aguardadas pelos telespectadores, como não poderia deixar de ser, é quando Betty se transforma em uma linda mulher, deixando todos de queixo caído.
Torres diz que gravar essa passagem foi especial: "Não tem nada a ver com o físico, mas com o poder de reivindicar o poder de decidir sobre nosso corpo, e como nos sentimos à vontade".
Início de carreira
A atriz mexicana começou sua carreira aos 11 anos, tendo estudado no CEA (Centro de Educação Artística) da Televisa, CasAzul e na New York Film Academy.
Aos 17, fez suas primeiras aparições em Rosa de Guadalupe (2008) como protagonista de alguns episódios. "Comecei a fazer pequenas aparições em programas de TV como La Piloto 2, O Segredo de Selena como a imitadora mais famosa de Selena de Monterrey, fiz a série Nicky Jam, El Ganador onde dei vida a uma portoriquenha e finalmente chegou Betty em NY. Tudo foi com muita paciência e amor", recorda.
Betty, A Feia em NY foi produzida e exibida entre 2018 e 2019 pela Telemundo, emissora voltada ao público latino que vive nos Estados Unidos. No SBT, é exibida desde o dia 27 de janeiro e vai ao ar de segunda a sexta, às 18h30.