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Canal Curta! estreia "Grandes Cenas" com Matheus Nachtergaele


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Divulgação
Estreia na próxima quarta-feira (16) no canal Curta!, às 23h45, "Grandes Cenas", série inédita e exclusiva, que traz análises e comentários das grandes cenas icônicas do cinema brasileiro e latino-americano através de depoimentos de quem esteve diretamente envolvido, seja na direção, montagem ou atuação.  
 
Produzida pela Casa de Cinema de Porto Alegre, com direção de Ana Luiza Azevedo e Vicente Moreno,  a série traz o ator e diretor Matheus Nachtergaele como apresentador. 
 
Ao longo de 22 episódios, os espectadores da série assistirão a um desfile dos principais nomes do cinema nacional - como diretores Hector Babenco, Ruy Guerra e Lais Bodanzky e atrizes como Bete Faria e Fernanda Montenegro - se emocionando ao relembrar e analisar a criação das Grandes Cenas,  momentos marcantes da cinematografia.
 
"A gente não faz uma análise fria da cena. A gente tenta entender o que está por trás dela, o processo criativo seja do diretor, do montador ou do ator. De alguém que tenha participado da criação cena. Entender como a Bete Faria construiu a Fausta ("Romance da Empregada") ou como o Bráulio Montovani chegou naquela abertura de "Cidade de Deus", por exemplo – destaca a diretora Ana Luiza Azevedo.
 
O outro diretor da série, Vicente Moreno, comemora terem conseguido levar grandes nomes  da história do cinema para rever as cenas e pensar por que elas eram especiais. "Ver Ruy Guerra, com o seu charuto, falando e descrevendo tudo que ele pensou e por que quis fazer aquele longo plano circular em "Cafajestes", acompanhar a Fernanda Montenegro se emocionando revendo a cena de "Black Tie", a cena do feijão, que é uma cena tão bonita, foi muito significativo".
 
O episódio de estreia de “Grande Cenas” traz a antológica cena “A Regressão”, do filme “Pixote, a lei do mais fraco” (1980), dirigido por Hector Babenco.
 
Nela, a personagem Sueli, uma prostituta interpretada por Marília Pêra, amamenta Pixote, o menino de rua vivido pelo ator Fernando Ramos da Silva. No episódio, gravado meses antes da morte de Babenco, ocorrida em julho deste ano,  o diretor comenta a naturalidade que envolveu a cena: “Aquilo raramente acontece entre atores, uma cumplicidade sem palavras. Eu acho que foi uma coisa sublime, uma palavra muito difícil de ser usada por um ateu como eu, mas foi como um ritual, uma coisa meio mágica”.
 
Depois de “Pixote”, a série “Grandes Cenas” revelará, ainda em novembro, a concepção e a execução de cenas marcantes dos filmes “Cidade de Deus” (2002), de Fernando Meirelles, e “Copacabana me engana”, de Antônio Carlos da Fontoura. 
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