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Há menos de 24 horas, Brasília não sabe se terá sinal analógico desligado

Data está marcada para esta quarta-feira (26); decisão está dividida


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Foto/ilustração

Se em seu lançamento (2007), esperava-se que o sinal digital ficasse solo até o início de 2017, quase uma década depois, nenhuma capital teve o desligamento da TV analógica até agora.

Nesta quarta-feira (26), está programado o desligamento em Brasília, primeira capital que experimentaria ficar sem o sinal analógico. O problema é que, há menos de 24 horas, ainda não há certeza disso acontecer.

Na tarde desta segunda (25), Globo e ABERT (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV) divulgaram um comunicado, dizendo ser contra o desligamento, pois o número percentual para isso ocorrer - mínimo de 93% - ainda não foi atingido, segundo pesquisa divulgada pelo Ibope qye afirma que apenas 90% de Brasília têm acesso.

Já Record e ABRATEL (Associação Brasileira de Rádio e Televisão), também em nota enviada para a imprensa, apoia a alteração, pois entende que o processo precisa continuar para ter credibilidade, já que o desligamento em Brasília já foi adiado várias vezes.

Desde o lançamento do sinal digital, o cronograma nacional foi mudado cinco vezes. Terminaria em 2017, depois ficou para 2018, 2019, 2021, 2022 e, no momento, está programado o desligamento total em todo o Brasil para 2023.

Em São Paulo, principal metrópole do país, conforme o NaTelinha noticiou em primeira-mão na semana passada, o desligamento foi adiado novamente: era em março e agora será em setembro de 2017 - se nada mudar até lá.

A principal crítica a quem defende a troca do sinal em Brasília é justamente a piada que virou a saída do analógico. A sociedade já está criticando o Governo por tanto atraso há algum tempo e uma resposta precisa ser dada.

Além disso, empresas telefônicas, que querem a frequência analógica da TV para aumentar sua cobertura em 4G, estão pressionando o Governo para que apresse tudo, porque a lentidão já prejudica os seus planejamentos para os próximos anos.

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