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No ar em "Supermax", atriz transexual luta para não ter rótulos


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Foto: Divulgação/ TV Globo
Na série "Supermax", da Globo, a personagem Janette aceita entrar no reality show com a intenção de faturar o prêmio em dinheiro para fazer sua cirurgia de readequação de gênero. Na vida real, sua intéprete, Maria Clara Spinelli, já conseguiu essa realização, conseguindo inclusive sua identidade feminina.
 
Agora, luta para não ter rótulos. “Não sou uma atriz transexual, sou uma atriz e ponto. Taís Araújo, por exemplo, é uma atriz, não é uma atriz negra. Existe um conceito negativo por causa da minha história de vida. É mais difícil para mim conseguir um papel”, diz ela, que antes da série fez uma participação na novela "Salve Jorge" (2013).
 
Depois do avanço em haver personagens transexuais na televisão e suas escalações com atores nas mesmas condições, Maria Clara quer mais. “Sou uma atriz e posso fazer qualquer papel, não só de transexual. Isso já acontece, mas ainda temos poucos exemplos. O bom é que vem surgindo uma nova visão dos diretores”, comenta.
 
Premiada no teatro e no cinema, Maria Clara Spinelli não tem medo de desafios. Já venceu processos por danos morais quando foi alvo de preconceitos e largou um emprego estável como servidora pública para se dedicar exclusivamente ao que ama, que é ser atriz.
 
Em 2009, rodou o filme "Quanto Dura o Amor?", que lhe rendeu prêmios de melhor atriz no Festival Paulínia de Cinema, no Hollywood Brazilian Film Festival e no Monaco Charity Film Festival.
 
"Supermax" vai ao ar às terças-feiras, na Globo. Também já tem 11 dos seus 12 episódios disponíveis na plataforma sob demanda da emissora, o Globo Play.
 
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