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"Tratam a gente como lixo", diz Marco Ricca sobre o cinema brasileiro


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Divulgação/TV Globo

Atualmente no ar como o Mão-De-Luva na novela das 23h "Liberdade, Liberdade" (Globo), e conhecido por se envolver bastante no cinema brasileiro, o ator Marco Ricca criticou o mercado de distribuição.

Em entrevista para o jornal O Globo, Marco disse que o trabalho fica difícil, porque os cinemas não aceitam distribuir o filme com tanto entusiasmo, diferente dos blockbusters americanos: "É muito difícil esse negócio da produção, distribuição... É talvez o monopólio mais cruel que existe no Brasil. Os caras têm o controle sobre tudo e todos. Nossos filmes ficam em cartaz na menor sala, às vezes numa sessão só. Tratam a gente como lixo".

Há alguns anos, Ricca disse que atores faziam TV mais por dinheiro. Ele explicou tudo e comentou que foi mal interpretado: "Todo mundo tem que se sustentar, a gente vive do salário. Mas eu gosto de fazer TV. Minha primeira novela tinha 210 capítulos. Se você passa seis meses num trabalho, mergulhado, é sensacional. Agora... um ano e meio é muito tempo. É difícil não perder o estímulo. Tiro o chapéu para quem faz novela longa e não perde o personagem nunca".

Atualmente, "Liberdade, Liberdade" tem média de 18 pontos no Ibope na Grande São Paulo, bom índice para a faixa das 23h em que é exibido.

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