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Jean Wyllys revela que dos 513 deputados do Congresso, 200 são honestos

O deputado federal classifica a permanência de Marco Feliciano na Comissão de Direitos Humanos como deboche


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Foto: Rodrigo Belentani/ SBT
Neste sábado (12), Jean Wyllys é o convidado especial do quadro "Elas Querem Saber", do "Programa Raul Gil". O deputado federal é sabatinado por Thammy Miranda, Ciça Camargo, Sheila Mello e Antônia Fontenelle e responde a várias perguntas polêmicas. Ele fala sobre seu trabalho na Câmara, adversários políticos, projetos de lei e sua história de vida.
 
Na entrevista, Jean conta que já passou fome, que desde os 6 anos escuta ofensas homofóbicas e aos 16 se assumiu homossexual.
 
Jean falou bastante sobre sua vida política no Congresso. O deputado federal fez uma revelação interessante: segundo ele, dos 513 deputados, cerca de 200 são honestos. "Dos 513 deputados eu posso dizer seguramente que temos uns 200 honestos. Que eu boto a mão no fogo. Não chega a 50% mas está se transformando", disse.
 
Ele garante que jamais vai recorrer a procedimentos de compra de voto. Ainda sobre política, Jean revela que não pretende seguir uma carreira longa: "Não tenho a pretensão de uma carreira longa na política. Acho que um quarto mandato eu já acho demais. Mas eu nunca vou sair da política. Seja escrevendo, seja como jornalista, roteirista, ativista, porque é da minha natureza".
 
Garante também que é bastante respeitado no Congresso: "Na Câmara não sofro (preconceito) porque lá eu sou muito respeitado. Esse respeito não é uma concessão, eu conquistei esse respeito".
 
 
Entrando no tema da homossexualidade, Jean Wyllys afirma que "de insultos, de risadas, de fofocas, de caricaturas que exige que você opte por você mesmo" e que assumiu a homossexualidade aos 16 anos.
 
Falou também de Jair Bolsanaro, com quem tem divergências em diversos assuntos: "As ideias dele tem que ser combatidas e não ele. Eu não estou interessado em combater pessoas. Essa é a minha diferença para ele. Eu combato as ideias dele, que são ruins".
 
Ainda na sabatina, o deputado classifica a permanência de Marco Feliciano na Comissão de Direitos Humanos como deboche: "O deputado (Marco) Feliciano não tem nenhuma identificação com o tema dos direitos humanos. É estranha a presença dele na Comissão. Ele pode ter qualidades outras, mas essa qualidade ele não tem. Ele é um cara que não sabe tratar as minorias sexuais, religiosas e sociais. Não é o tema dele. Foi meio que um deboche para todos nós".
 
Confira outras frases:
 
- Eu não acho que uma pessoa deva ir presa por me xingar de um termo ofensivo. Temos que pensar que a pessoa que xinga um homossexual é uma pessoa ignorante e preconceituosa. E preconceito a gente tem que desconstruir com a educação. (Sobre penalização da homofobia)
 
-  Sobretudo nas redes sociais eu sou alvo de muita homofobia e insulto, sobretudo de muita difamação e calúnia. (Preconceito)
 
- Na primeira vez em que ouvi uma ofensa homofóbica eu tinha seis anos.
 
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Ainda no "Programa Raul Gil", o "Jogo do Banquinho" traz a turma do "Okay Pessoal!!!" com Otávio Mesquita, Bárbara Koboldt, Nannetti, Carol Thomé e os Irmãos Piologo, que terão apenas uma letra do alfabeto para adivinhar as palavras sobre o tema escolhido pelo professor Régis Tadeu. 

A atração vai ao ar a partir das 14h15, no SBT.
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