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Cai o mito sobre alguns alimentos que supostamente fariam mal à saúde

Saúde


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Fotos: Divulgação

Existem especulações sobre determinados alimentos que, supostamente, fazem mal à saúde. Muitos chegam a ser sacrificados pelas pessoas, em especial quando o assunto é a dieta.

No entanto, ao contrário do que se pensava até então, quatro deles não chegam a exercer papéis de vilões. Saiba quais são esses alimentos e inclua-os sem medo em sua rotina alimentar.

Manteiga  

Não é de hoje que a margarina ocupa o posto de substituta saudável da manteiga. Entretanto, enquanto a manteiga é derivada da gordura animal a margarina vem da gordura vegetal.

A gordura vegetal sempre foi dita como mais saudável por estar associada a algo realmente nutritivo como os vegetais. Já no caso da margarina, ela nada mais é do que óleo vegetal em estado sólido.

Para que esse processo aconteça, leva-se uma série de aditivos químicos que vão parar dentro do nosso corpo. Já a manteiga leva apenas um ingrediente, que seria o creme de leite.

Apesar de a manteiga ser considerada vilã por conter gordura saturada, que quando consumida em excesso aumenta os níveis de colesterol ruim, é também um produto mais natural para o nosso corpo quando comparada à margarina.

A mesma gordura da manteiga está presente no leite, no queijo e na carne vermelha, que são alimentos que fazem parte de qualquer dieta balanceada. Neste caso, para especialistas, a dica é consumi-la com moderação, embora a manteiga não apresente nenhum risco à saúde.

Chocolate

O chocolate é um produto feito do cacau, substância natural que apresenta diversos benefícios à saúde. Alguns estudos comprovam que comer de 1 a 2 tabletes de chocolate amargo por dia ajuda a retardar o envelhecimento das células.

Isso ocorre porque o alimento apresenta grandes quantidades de antioxidantes e flavonoides. Porém, para profissionais não basta, apenas, comprar e consumir qualquer barra de chocolate.

Uma das primeiras regras relacionada a quaisquer alimentos industrializados é ler o rótulo, onde os ingredientes podem ser encontrados em ordem decrescente. Assim, o primeiro ingrediente da lista é o que está em maior quantidade.

Neste caso, se o primeiro ingrediente do chocolate for açúcar o ideal é abrir mão do doce. Dê preferência pelos chocolates que contenham a porcentagem de cacau a partir de 60% no rótulo, que significa 60% do produto é cacau e os outros 40% são açúcares.

Café

O café tornou-se vilão por causar gastrite e levar ao vício. Entretanto, na opinião de profissionais, isso só ocorre com quem ultrapassa a quantidade de três xícaras diárias e exagera no açúcar. Às vezes, a pessoa é viciada em açúcar e não em cafeína.

De acordo com especialistas, tomar quantidades moderadas de café preto por dia previne doenças cardiovasculares e melhora a concentração. Atente-se apenas a forma de adoçar o seu café.

Embora o adoçante não favoreça o ganho de peso, quando em excesso faz mal à saúde. Então, seja com o uso de açúcar ou do adoçante, o ideal é sempre moderar na dosagem para não causar danos ao organismo.  
Ovo

Para profissionais, o ovo sempre foi muito injustiçado. Assim como a manteiga, o alimento sempre esteve associado ao colesterol ruim. Com isso, os seus benefícios acabaram sendo ignorados.

O ovo é uma rica fonte de proteínas. Contém todos os aminoácidos essenciais, além de ferro e ácido fólico (combate a anemia); fósforo; vitamina A (importante para a saúde dos olhos); vitamina B6 e B12 (fortalece o sistema nervoso e auxilia a produção de sangue pelo organismo).

Ao comprar o alimento dê preferência pelo ovo caipira. A galinha caipira se alimenta de forma mais natural e saudável. Além disso, o alimento apresenta menos riscos de contaminação por salmonela. Quanto mais alaranjada for a gema, melhor.

Além disso, ao contrário do que dizem, não há problemas em comer dois ovos em um único dia desde que você não faça isso durante toda a semana. Como tudo na vida, excesso faz mal.

Atenção: o colesterol é uma substância naturalmente encontrada no nosso corpo e necessária para o funcionamento do organismo. A questão é manter o equilíbrio entre o colesterol bom e o colesterol ruim, ao invés de fugir do que “tem colesterol” sem saber exatamente o significado.

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