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NaTelinha acompanha os bastidores do "Fox Sports Rádio", com Benjamin Back


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Fotos: NaTelinha

Na última quinta-feira (16), o Fox Sports abriu suas portas em São Paulo para o NaTelinha. Pela primeira vez, um site acompanhou o programa "Fox Sports Rádio" nos bastidores.

A atração comandada por Benjamin Back vai ao ar de segunda a sexta, das 13h às 15h e é um sucesso, liderando a audiência e fazendo os concorrentes SporTV e ESPN Brasil se mexerem.

O que a reportagem do site acompanhou foi um programa extremamente descontraído, irreverente e alto astral, feito por pessoas com estas mesmas qualidades, experientes e que entendem do assunto.

O "Fox Sports Rádio" começou pontualmente às 13h, com o sempre bem-humorado Benja, como é conhecido, abrindo o programa fora da mesa e fazendo graça na frente da câmera.

Após apresentar os participantes do dia, como Fábio Sormani, Flávio Gomes, Mano e o convidado especial Vitor Birner, a atração passou a falar do jogo Danubio x São Paulo, válido pela Libertadores da América e que aconteceu na noite anterior.

Em meio a discussões e VTs deste e de outros assuntos, como a partida do Corinthians que ocorreria naquele dia, o clima esquentou e pouco depois Flávio Gomes virou o alvo, por ser contra o mercado do futebol moderno.

O jornalista ficou visivelmente contrariado, mas Benja garante que tudo é acalmado depois. "Muitas brincadeiras que fazemos no ar, é feita fora do ar", disse. Chamou atenção um momento do intervalo, quando a TV do estúdio mostrou uma brincadeira da produção, que colocou uma estrela vermelha no peito de Flavinho, que não gostou nada disso. Mas logo ele se acalmou e o clima do programa ficou leve e com bastante humor, inclusive com Mano "atuando" e fingindo um choro ao falar do seu amor pelo Corinthians.

Importante diretor de TV quando o assunto é futebol, Mário Quaranta passava pelo estúdio dando alguns toques e conversando com a equipe em vários momentos.

A edição de duas horas contou com dois intervalos apenas no fim e todos os componentes permaneceram sentados o tempo todo, discutindo futebol em total integração. Era com se estivessem na mesa de um bar batendo papo.

Ao seu fim, o site conversou Benjamin Back sobre o programa e sua carreira, mostrando-se um comunicador nato.

Confira:

NaTelinha - Vocês estão em um horário muito pesado para os canais esportivos. "Bate-Bola 2", na ESPN Brasil, "Seleção SporTV", no SporTV... Como trabalham para ser o mais atrativo?

Benja -
É um horário concorrido, tem gente bacana em todo lugar. Mas fazemos o nosso. Um programa autêntico, super verdadeiro, que sai um pouco do padrão dos outros programas.

O nosso programa tem muita informação, discussão. E tem uma coisa que os caras não gostam em programas de esportes: irreverência, bom humor. Eu vou te falar, não acompanho a concorrência na hora, não tem como. Agora, dizer que não há uma briga no horário... É claro que há.


NaTelinha - A TV por assinatura tem crescido bastante. Há preocupação com audiência?

Benja -
Num negócio que movimenta tanto dinheiro, é óbvio que temos preocupação com audiência. Mas a minha função e da galera que faz o "Fox Sports Rádio" é fazer o programa. Pra mim, audiência é consequência. Não pode ser causa. Quando for causa, vai começar a ficar forçado, perder espontaneidade. Tem que ser sempre a consequência.


NaTelinha - “O Fox Sports Rádio” tem um tom bastante informal, com um pé forte no humor. Como está sendo a repercussão?

Benja -
Olha, se os concorrentes gostam ou não gostam, não sei te falar. Quem tem que gostar é o público. E ele tem dado sinais que gostam muito do programa. Temos tido uma repercussão bacana, uma audiência muito legal e você pode ver que várias vezes no ar, o próprio convidado quando vem, sempre diz: "quando venho aqui, fico tão à vontade e falo coisas que não era pra eu falar".

O Oswaldo de Oliveira veio aqui uma vez, no "Fox Sports Rádio Night", e teve uma hora que ele estava sentado na cadeira como se estivesse na casa dele vendo televisão e dizendo como se sentia à vontade.

O "Fox Sports Rádio" não é um programa de humor, formado por humoristas. São pessoas que tem bom humor, que tem irreverência e são sinceras.

Esse formato é muito legal, porque você tem integrantes do programa de gerações diferentes. O resultado disso às vezes é a discussão pegando fogo, e nada melhor que bom humor pra terminar.


NaTelinha - Com esse ambiente, os comentaristas ficam à vontade para criticar jogadores, técnicos, dirigentes, etc.... Alguém já recusou convites do programa por conta disso? Ou é o contrário?

Benja -
Eu nunca soube. A mim nunca chegou do convidado não querer ir no programa devido ao formato. O que chegou pra mim é justamente o contrário, é positiva. Às vezes você tem o jogador que tá chegando, e na maioria dos programas é aquele formato padrão. Se você vê-lo na emissora A, B, C ou D, você vai falar: são as mesmas respostas e as mesmas perguntas. Aqui, não.

A gente faz umas brincadeiras com o cara e perguntas que é curiosidade do torcedor. Tem coisa que não adianta perguntar, são respondidas todos os dias. Quando o cara tá à vontade e fala de futebol, ele diz o que talvez não diria em outra situação. Até em termos de marketing, pro jogador, técnico... Se eu quisesse mudar minha imagem, eu viria a esse programa.

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NaTelinha - O programa também já teve algumas brigas até acaloradas por pontos de vista diferentes. Como lidam com isso? Fica tudo no estúdio ou já houve alguma rixa fora?

Benja -
Não, Não. Muitas brincadeiras que fazemos no ar, é feita fora do ar. O pensamento e opinião das pessoas, é uma coisa que é legal. Às vezes a opinião que você ouve lá... Se você conversar com eles fora do ar, a opinião é a mesma.


NaTelinha - Como é o seu dia a dia antes e depois do “Fox Sports Radio”?

Benja -
Tenho outras funções. Tô tentando ligar pro Blatter (presidente da FIFA), ver se ele consegue por mais três ou quatro horas no meu dia (risos). Faço parte do "Estádio 97" na rádio Energia FM 97, faço programa todo dia lá, a parte comercial... Tenho o "Fox Sports Rádio", às segundas tenho o "Night". Saio daqui, vou pra rádio, e volto aqui pra fazer ao vivo. Faço muito evento, área comercial das minhas coisas, Instagram, mídias sociais... Reuniões aqui, reuniões lá, convidado, ajudo a produção... A produção aqui é sem palavras, sensacional, tá corrido. Mas é ótimo.


NaTelinha - Quais os critérios dos assuntos que são levados ao ar no "Fox Sports Rádio?"

Benja -
O "Fox Sports Rádio" tem duas horas de programa e tenta abordar o maior número de assuntos possíveis. É porque as vezes você tem situações de times que estão em evidência. Já abordamos todos. Damos atenção pro futebol do Nordeste, já que temos uma audiência grande lá. Sempre tentamos abordar o maior número possível de assuntos.


NaTelinha - O mercado de TV paga deu uma grande sacudida com a Fox. Qual o papel do “Fox Sports Rádio” nisso?

Benja -
Acho que não tem um programa específico. O Fox Sports chegou chegando. O canal tem uma cara jovem, ele mistura tanta coisa legal... Muita informação, credibilidade, nome de peso, sabe? A qualidade na transmissão dos jogos, principalmente da Libertadores. Você hoje transmite o Inglês, que é o melhor campeonato do mundo, o Italiano, Argentino... E alguns programas com uma cara muito jovem, informal.

Eu defino o Fox Sports como um canal extremamente simpático. Pelos menos no meu caso, quando vim pra cá, tudo que a gente combinou ele fez. Queria entrevistar um músico, banda, e ele deixou eu fazer. Mano Brown veio... Onde você vai ver hoje um talk-show em canal de esportes? Não tem. Vem João Gordo, Zico, Oscar Schimidt, Gabriel Pensador, Vampeta com Paulo Nunes. Essa mescla... Tudo isso entra num caldeirão de coisas que reflete uma coisa simpática.

Hoje, você assiste um jogo da Libertadores com qualquer uma das equipes do Fox Sports e é, pra mim, espetacular. Espetacular.


NaTelinha - Benja, você já teve passagens por SBT, Record e Band, mas o Fox Sports é seu primeiro trabalho grande na TV paga... Como está sendo apresentar o “Fox Sports Rádio” e o “Aqui com Benja”?

Benja -
Estou muito feliz aqui. Porque faço programas que eu acho que tem a minha cara. Não gosto daquela coisa formal, engessada, careta. O "Fox Sports Rádio" é um programa que eu adoro fazer porque sempre quis me divertir.

Não quero entrar pra fazer um programa chato, queria fazer um programa que eu assistaria. No "Fox Sports Rádio" eu me divirto, tem aquelas loucuras, mas não só loucuras. O esporte pra quem acompanha, pra quem torce, é uma diversão, entretenimento. Não pode ser aquela coisa cinza. Tenho o maior tesão de fazer.

O "Fox Sports Rádio Night" eu também me divirto e os convidados falam coisas que não falariam em outros lugares. E o "Aqui com Benja" não tenho nem como te descrever a minha realização com esse programa.


NaTelinha - Dentre tantas entrevistas que você já fez, tem como classificar algumas como as melhores?

Benja -
Não sou de ser político, mas tem várias entrevistas que foram legais, não dá pra falar uma mais legal. O Oswaldo de Oliveira veio aqui e foi espetacular, falando de outros assuntos, de jazz... Não falou só de futebol, tem uma visão muito legal.

Entrevistar o Zico foi muito legal, Washington Olivetto, aquilo lá foi uma aula, o Mano Brown, Vanderlei Luxemburgo, Muricy Ramalho. Tanta coisa legal. Gravei um com Rivelino e Ademir da Guia, foi demais!

A minha função é deixar o cara mais à vontade possível, e deixá-lo falar... A pessoa quando liga a TV, ela quer ouvir o que o entrevistado tem pra dizer.


NaTelinha - E na Copa do Mundo?

Benja -
Foi um absurdo o que a Fox fez na Copa do Mundo, audiência, repercussão, programas históricos, o programa do Falcão...

Teve um sábado que eu fazia ao vivo, às 22h. Tinha que trazer um convidado e eu falava: "esse não", "não", "não", "não", "esse não". "Então quem vamos trazer?". "A Rogéria"... "Pode trazer?". "Pode!". Liguei pra ela e disse que vinha.

Até hoje pessoas me falam daquele programa. Conhece de futebol pra caramba. Aí você tá mudando de canal e vê a Rogéria num programa de futebol? Traz uma repercussão legal. Pessoas que você não está acostumado a ver falando de futebol. E hoje você tem as mídias sociais que ajudam, você abre um leque muito grande.

Pra mim trazer a Rogéria foi demais. Trazer a Sandrá de Sá e cantar "Olhos Coloridos" com ela foi demais. Eu tenho essa preocupação de abrir o programa com alto astral.

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