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Glória Perez fala sobre filha: "hoje faz 22 anos que ela não pôde viver"

Daniella Perez foi assassinada em 1992


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Divulgação/TV Globo

Neste domingo (28), completaram 22 anos da morte de Daniella Perez, filha da autora Glória Perez.

Em suas redes sociais, a novelista prestou uma homenagem, publicando uma foto da atriz e escrevendo: “Hoje faz 22 anos: 22 anos que ela não pôde viver!”. Glória também compartilhou um cartão de quando Daniella nasceu.

A autora recebeu apoio de vários internautas. "Jamais vou esquecer da Daniela e para sempre serei fã dela como atriz e dançarina e sempre carrego ela no meu <3", escreveu uma seguidora.

Já outra disse: "mesmo depois de 22 anos ainda não tenho palavras para dizer, somente o silêncio para manifestar meus sentimentos!". E mais uma internauta postou: "Mesmo depois de 22 anos ainda não tenho palavras para dizer, somente o silêncio para manifestar meus sentimentos!".

Daniella Perez tinha 22 anos quando foi assassinada pelo colega da novela "De Corpo e Alma", Guilherme de Pádua, com participação de Paula Thomaz.

O crime aconteceu no dia 28 de dezembro de 1992, quando ela recebeu 18 golpes de tesoura na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro.

A morte de Daniella Perez fez com que Glória se ausentasse da novela "De Corpo e Alma". Ela foi prontamente substituída por Gilberto Braga e Leonor Bassères - falecida em 2004.
 
Após uma semana, Glória voltou aos trabalhos e incluiu novos assuntos no roteiro, como a morosidade da Justiça brasileira e fez severos questionamentos ao Código Penal brasileiro.

A última cena de Daniella foi ao ar no capítulo do dia 19 de janeiro de 1993. Assim que a novela chegou ao fim, os atores e o diretor Fábio Sabag - falecido em 2008 - prestaram uma homenagem à moça. Curiosamente, esta foi a última novela que Sabag dirigiu.

A saída da personagem da atriz, Yasmin, foi explicada com uma viagem de estudos. Já o papel de Guilherme de Pádua, Bira, não teve desfecho.


A primeira prisão do assassinato de Daniella Perez ocorreu em apenas 24 horas. A notícia de que Guiherme de Pádua era o assassino chocou todo o Brasil. Ele foi levado à delegacia e, de início, negou envolvimento no caso. Entretanto, acabou confessando horas mais tarde. Paula Thomaz chegou a confessar participação no crime mas depois tentou voltar atrás no depoimento. Os dois foram presos no dia 31 de dezembro.

Guilherme chamou para si toda a responsabilidade do crime, porém, oito meses depois, em agosto de 1993, ele mudou seu depoimento afirmando que Paula também estava no local e que ela havia participado da morte.

Os dois foram condenados a 19 anos de prisão, entretanto, graças ao bom comportamento, foram soltos em 1999, com apenas 7 anos de pena cumprida.

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