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Equipe do "CQC" é impedida de participar de coletiva com presidenciáveis


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Reprodução

Conhecidos pelas suas perguntas ácidas para os políticos no Congresso Nacional, os repórteres do "CQC" não estão tendo vida fácil durante as eleições deste ano.

Segundo o Portal Imprensa, nesta quinta-feira (16) a equipe do programa da Band foi proibida de participar das entrevistas coletivas com os presidenciáveis Dilma Rouseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) em São Paulo.

Os assessores da candidata à reeleição informaram que os profissionais foram impedidos de participar do encontro para não "atrapalhar" o trabalho dos repórteres. Enquanto parte da equipe da atração insistia em participar da coletiva com a petista, outra tentava entrar na entrevista com o candidato pelo PSDB Aécio Neves, mas também foi barrada pelo mesmo motivo.

Este não é o primeiro problema envolvendo o "CQC" na eleição. No primeiro turno, o repórter Guga Noblat foi intimidado por apoiadores do atual governador do Rio e candidato a reeleição, Luiz Fernando Pezão (PMDB).

Guga foi cercado por cerca de 15 pessoas com adesivos, que se autointitularam cabos eleitorais do político. O grupo acompanhava a caminhada de Pezão na comunidade Tavares Bastos, uma das mais tranquilas do Rio de Janeiro. Tudo começou quando o repórter e humorista fez perguntas mais duras à Pezão, citando seus processos na Justiça e colocando também o nome do candidato ao governo Anthony Garotinho (PR).

Um dos homens, que identificou-se presidente da Associação de Moradores do Santo Amaro, que faz parte do complexo de Tavares Bastos, disse que o morro "estava fechado com Pezão" e que os repórteres deviam respeitar: "Você não pode entrar no meu vestiário e fazer o que quiser. Aqui no morro, as regras são diferentes das do asfalto. Tem que respeitar para não ter problema. Se você não respeitar as nossas regras, você vai sofrer aqui".
 

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