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"SBT Brasil" não terá as opiniões de Sheherazade e Joseval Peixoto


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Divulgação/ SBT

O "SBT Brasil" não terá mais a partir desta segunda-feira (14) os comentários de Rachel Sheherazade e Joseval Peixoto.

Em um comunicado enviado à imprensa, a assessoria do SBT afirmou que em razão do cenário criado em torno de Rachel Sheherazade, que emitiu uma opinião no dia 4 de fevereiro sobre um jovem de 15 anos acusado de roubo, que foi agredido e acorrentado por populares no Rio de Janeiro, o "SBT Brasil" passa a ter comentários feitos unicamente pelo Jornalismo da emissora em forma de Editorial.

Confira o comunicado na íntegra:

Em razão do atual cenário criado recentemente em torno de nossa apresentadora Rachel Sheherazade, o SBT decidiu que os comentários em seus telejornais serão feitos unicamente pelo Jornalismo da emissora em forma de Editorial.

Essa medida tem como objetivo preservar nossos apresentadores Rachel Sheherazade e Joseval Peixoto, que continuam no comando do SBT Brasil.

Entenda o caso

Tudo começou quando a apresentadora do jornal "SBT Brasil" emitiu uma opinião, no dia 4 de fevereiro, sobre um jovem de 15 anos acusado de roubo, que foi agredido e acorrentado por populares no Rio de Janeiro.

Para Rachel, em um país onde há grandes índices de violência, as atitudes dos chamados vingadores são consideradas compreensíveis. A jornalista ainda classificou o fato como uma "legítima defesa coletiva de uma sociedade sem Estado" e incentivou que os defensores dos direitos humanos fizessem um "favor" ao Brasil e adotassem um bandido.

Em entrevista exclusiva e de grande repercussão para o NaTelinha, ela acusou o PT e o PSOL de censura: "O PSOL é um partido que vem ganhando as manchetes dos jornais por seus escândalos de desvio de dinheiro público e fraudes. É uma legenda insignificante, inexpressiva, que agora, às vésperas da eleição, quer ganhar as manchetes, se fazer presente de alguma forma. Procurava uma vítima para chamar de sua e uma algoz a quem pudesse acusar, desviando, assim, a atenção dos eleitores de seus escândalos políticos recentes. Assim como o PT, o PSOL também defende o controle da mídia, que nada mais é do que a volta da CENSURA aos meios de comunicação. O partido acusa-me de incitação à violência quando simplesmente faço uso de um direito constitucionalmente garantido - a liberdade de expressão. Portanto, é um partido anti-democrático, que não tolera a imprensa livre. Seu presidente usou o plenário da Câmara para me fazer acusações levianas, na esperança de ganhar dividendos eleitorais".

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