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Repórter da Record é condenado a indenizar diretor de jornalismo da Globo

Em seu blog, jornalista desabafou


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Rodrigo Vianna - Divulgação
O repórter Rodrigo Vianna, da Record, foi condenado pela Justiça do Rio a indenizar o diretor-geral de jornalismo e esporte da TV Globo, Ali Kamel, por danos morais.
 
Entre 2009 e 2010, Rodrigo publicou um texto em seu blog dizendo que Kamel teria atuado em um filme pornô em 1984, intitulado "O Solar das Taras Proibidas". No elenco da produção, havia um ator chamado Alex Kamel.
 
O jornalista foi processado e condenado, em julho do ano passado, a pagar R$ 50 mil. Na ocasião, Vianna recorreu, alegando que a juíza não permitiu apresentar testemunhas e laudos.
 
Porém, na última terça-feira (15), a Justiça deu provimento parcial à apelação e apenas reduziu o valor da indenização, passando a R$ 20 mil. Ali Kamel não deve recorrer para aumentar o valor. Rodrigo Vianna já deixou claro que vai tentar anular a condenação.
 
Nesta semana, em seu blog, o repórter comentou a decisão e em um longo texto criticou o diretor da Globo. "Ali Kamel usa a Justiça para se vingar de todos aqueles que criticam o papel por ele exercido à frente da maior emissora de TV do país", disse ele.
 
Ainda no comunicado, Vianna comentou: "Tinha por Kamel respeito, até que comprovei de perto algumas atitudes estranhas (vetos a matérias), culminando com a atuação dele na cobertura do caso dos ’aloprados’ na eleição de 2006. Na época, eu trabalhava na Globo. Saí da emissora por causa disso. E passei a não mais respeitar Ali Kamel  profissionalmente. O discurso que ele fazia na Redação antes de 2006 (’todos podem ser ouvidos, há espaço para crítica’) era falso".
 
No final do texto, o jornalista bradou: "Tudo bem, Kamel, se você e a Justiça fizerem questão, eu pago! Só que seguirei a fazer - aqui – o contraponto ao jornalismo que você dirige. Eu pago. Vê-lo derrotado frente à história: não tem preço".
 
Procurado pelo NaTelinha, Ali Kamel comentou: "A decisão do Tribunal de Justiça demonstra mais uma vez que meus advogados conseguiram provar que o réu difundiu sobre mim informações falsas e sem base na realidade. Não vou recorrer, porque me dou por satisfeito com a condenação do réu".

 

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