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Cazuza é homenageado no Som Brasil


No ano em que Cazuza completaria 50 anos, o Som Brasil faz uma homenagem ao cantor. Com apresentação de Letícia Sabatella, o programa vai ao ar nesta sexta-feira, dia 27, trazendo a música e a poesia de um dos maiores ícones da nossa música contemporânea. Para interpretar parte de seu repertório, repleto de grandes sucessos, a atração convidou o consagrado cantor Ney Matogrosso, a cantora e compositora paulista Ana Cañas, a banda gaúcha Bidê ou Balde e o cantor carioca Tony Platão.

 

Para o diretor do programa, Luiz Gleiser, o conceito do Som Brasil se baseia no fato de algumas músicas nunca envelhecerem. “Por que algumas canções permanecem tão atuais e são revisitadas a cada geração? O Cazuza é uma inspiração. Ele era de nossa geração, o Ney conviveu com ele. Mas, ao mesmo tempo, temos bandas novas como a Bidê ou Balde que fazem suas próprias versões dessas músicas memoráveis”. Em apenas nove anos de carreira, Cazuza construiu uma intensa obra compondo nada menos do que 126 canções.

 

Em um cenário que faz uma leve referência à obra do artista plástico Hélio Oiticica, traduzindo um pouco da rebeldia de Cazuza, Letícia Sabatella dá boas vindas ao público e apresenta os convidados. “Acho estes encontros cheios de emoção, bárbaros. É sempre impressionante ver e ouvir a poesia do Cazuza”, comenta a atriz. Ney Matogrosso abre e fecha o programa, cantando “Pro Dia Nascer Feliz”, “Porque A Gente é Assim”, “Poema” e “O Tempo Não Pára”. Nos bastidores, o cantor afirmou: “Éramos amigos, já cantei todas estas músicas, mas é a primeira vez que canto “Poema” com esta banda. O Som Brasil traz leituras interessantes de nossas canções”.

 

Tony Platão, que interpreta “Faz Parte Do Meu Show”, “Todo Amor Que Houver Nessa Vida” e “Blues da Piedade”, também lembrou de Cazuza durante as gravações. “O Cazuza e eu fazíamos parte de turmas diferentes. Já cantei muitas músicas dele em shows. “Faz Parte do Meu Show”, por exemplo, é muito forte na voz de Cazuza e também da Cássia Eller, mas tentamos fazer algo diferente. No “Blues da Piedade” fizemos um arranjo mais ousado”.

 

As músicas “O nosso amor a gente inventa”, “Carente Profissional” e “Condinome Beija-Flor” foram interpretadas por Ana Cañas. “É uma honra estar no Som Brasil, ainda mais em uma homenagem ao Cazuza. Ele é o poeta do rock, tem letras profundas, me identifico com a poesia dele”, disse a compositora. A banda Bidê ou Balde leva ao palco as canções “Exagerado”, “Maior Abandonado” e “Ideologia”. “O Cazuza era um provocador, implicava com a realidade do Brasil. Ele é uma de nossas referências. Outra oportunidade é assistir ao Ney Matogrosso, que desde os anos 70 provoca uma revolução estética com sua música”, revelou Carlinhos, vocalista do grupo.

 

Com direção de núcleo de Luiz Gleiser e direção geral de Sergio Cunha, Som Brasil vai ao ar nesta sexta-feira, dia 27, depois do Programa do Jô. O Som Brasil é escrito por Flávio Marinho e Rafael Dragaud. O programa foi gravado nos dias 09 e 10 de junho, nos estúdios na Central Globo de Produção, no Rio de Janeiro.

 

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