Oscar 2026

A produção brasileira que pode ser indicada ao Oscar e dividir o Brasil em ano eleitoral

Oscar pode ter mais de uma produção brasileira


Estatueta do Oscar
Oscar 2026 pode dividir o Brasil - Foto: Reprodução/Internet

O Oscar 2026 pode transformar o Brasil numa espécie de ringue de luta livre em pleno ano eleitoral. Embora O Agente Secreto comece a aparecer como favorito na categoria de filme internacional e Wagner Moura também tenha chance como melhor ator, a produção brasileira que pode dividir o país na premiação é outra: o documentário Apocalipse nos Trópicos.

O doc produzido por Petra Costa começa a figurar nas principais casas de aposta como uma das produções que aparece com chances reais de ser indicada ao Oscar. Apocalipse nos Trópicos, inclusive, é a grande favorita a vencer o Bafta, um dos maiores prêmios do mundo e que costuma servir de prévia para a premiação de Hollywood.

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O documentário acompanha a ascensão dos evangélicos na política brasileira e mostra como a religião foi um dos fatores predominantes para levar Jair Bolsonaro à presidência em 2018. O filme também acompanha o Brasil no período de pandemia e como a religião transformou a mente dos brasileiros, inclusive com negacionismo.

Petra é um dos grandes nomes do cinema nacional quando o assunto é documentários, mas é vista por parcela do país como "de esquerda" e já foi contestada em outras produções por conta de suas denúncias contra a extrema-direita. Em 2020, ela foi indicada ao Oscar pelo doc Democracia em Vertigem, denunciando o golpe sofrido pela ex-presidente Dilma Rousseff. Agora, com Apocalipse nos Trópicos ela retorna com chance de estar em todos os grandes prêmios do circuito mundial e que pode dividir novamente o país.

A produção brasileira que pode ser indicada ao Oscar e dividir o Brasil em ano eleitoral

Em 2025, isso já aconteceu. Fernanda Torres e Ainda Estou Aqui estavam no Oscar e viram seguidores do ex-presidente Jair Bolsonaro contestar a qualidade do produto e até mesmo a credibilidade do prêmio foi aventada. Ao final, a atriz não venceu, mas o longa que contava a história da viúva de Rubens Paiva, perseguido e morto pela ditadura militar, foi o primeiro brasileiro a vencer na categoria de melhor filme estrangeiro.

Além do próprio Apocalipse nos Trópicos, O Agente Secreto, que se passa também na ditadura e Wagner Moura, visto como um ator progressista, já estão sofrendo boicote pelos fãs da extrema-direita. Caso os 3 consigam indicações, é provável que o Oscar volte a dividir o país em pleno ano de eleição presidencial.

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