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"Jamais ataquei Mauricio de Sousa", afirma James Ackel sobre disputa na ABL

Em entrevista ao NaTelinha, jornalista se defende


Montagem com James Ackel e Maurício de Souza
James Ackel disputa vaga na ABL com Maurício de Souza - Foto: Montagem

Nesta quinta-feira (27), o jornalista James Ackel disputa a cadeira 8 da ABL com quadrinista Mauricio de Sousa e o filólogo Ricardo Cavaliere, favorito para a vaga. Ao NaTelinha, Ackel afirma que sua candidatura foi a única que trouxe um projeto de realização para a Academia Brasileira de Letras e que jamais atacou o criador da Turma da Mônica.

“Eu jamais ataquei a pessoa de Mauricio de Sousa, de quem sou admirador pela sua obra, em nenhum momento desta campanha”, explicou o jornalista.

James Ackel também se defende sobre a acusação de defender a tortura e que esse fato foi algo triste na campanha pela vaga de ser um imortal: “Eu tenho formação de família Cristã e Espírita e me tornei um Espiritualista. Eu jamais defenderia a tortura porque é um ato de sadismo que comprovadamente não funciona e não serve para colher informações”.

Confira a entrevista completa com James Ackel:

Qual seu balanço nessa campanha pela ABL?

James Ackel - A campanha foi muito proveitosa com exceção de um fato triste que aconteceu.

O que foi?

James Ackel - Um jornalista simpatizante do Maurício de Sousa fez um artigo contra mim mentindo e me caluniando, dizendo que eu defendia a tortura.

Justo eu que fui torturado dentro de um colégio de grande nome da cidade de São Paulo. Justo eu que tive um grande amigo escritor Rodolfo Konder, companheiro de Conselho da ABI, que foi torturado nas dependência dos DOI-CODI.

Eu tenho formação de família Cristã e Espírita e me tornei um Espiritualista. Eu jamais defenderia a tortura porque é um ato de sadismo que comprovadamente não funciona e não serve para colher informações.

Você pretende processar quem fez isso?

James Ackel - Não. Eu sou jornalista de 1971 e jamais processaria outro jornalista. Engraçado que sem me conhecer e sem sequer falar comigo, ele demonstrou um ódio imenso contra mim.

A gente deve ficar distante de gente assim. Todos têm o direito de falar o que desejarem, podem até ofender quem faz parte da campanha, mas caluniar, de defender um crime que é a tortura, isto é inaceitável.

Você foi criticado por atacar Mauricio de Sousa...

James Ackel - Eu jamais ataquei a pessoa de Mauricio de Sousa, de quem sou  admirador pela sua obra, em nenhum momento desta campanha.

 Outra crítica que você recebeu foi de ter apresentado apenas um livro como obra.

James Ackel - Meu livro Marketing Hoteleiro com Experiência é um trabalho de 30 anos de pesquisa de 1970 a 2000 entre os hotéis da região de São Paulo, criando uma nova teoria de marketing que vai contra a teoria americana.

É o único livro do mundo que apresenta uma teoria respaldada em fatos reais da hotelaria.

Por que você se candidatou?

James Ackel - É a primeira vez que existe uma disputa destas na ABL. E eu quis mostrar que as pessoas devem disputar mostrando um projeto de realização na ABL.

Eu fui o único candidato que mostrou um projeto de verdade para a ABL. Mas eu estava disputando contra o Maurício de Sousa e a Fernanda Montenegro, a madrinha da candidatura dele e cabo eleitoral dele. E os dois conhecem todos os membros da ABL e eu não conhecia nenhum.

E se não ganhar, vai tentar outra vez?

James Ackel - Não pretendo tentar de novo. A Fernanda Montenegro vai tentar eleger o Caetano Veloso e o Chico Buarque de Holanda.

Se a ABL eleger o Maurício de Sousa vai mostrar que está mudando de perfil e se tornando uma Academia de Artes. Afinal, se em 1941 elegeram o ditador Getúlio Vargas, tudo pode acontecer.

Pode até um dia elegerem um pichador de muros acreditando que a pichação é uma nova filologia da língua portuguesa.

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