Como Ângela Diniz mudou o pensamento de Marjorie Estiano
Atriz descreve mudanças pessoais após interpretar socialite em produção da HBO Max
Publicado em 29/11/2025 às 17:00
Marjorie Estiano, 43, afirmou que sua participação na minissérie da HBO Max sobre Ângela Diniz provocou uma revisão de questões pessoais. A atriz interpretou a socialite assassinada em 1976 pelo então namorado, Doca Street, caso que ganhou repercussão nacional.
Em entrevista à revista Veja, Marjorie disse que o processo exigiu uma investigação sobre temas ligados ao papel da mulher na sociedade. A atriz relatou que o envolvimento com o roteiro e com a trajetória da personagem levou a uma busca por referências em filosofia, sociologia e psicologia.
Segundo ela, o comportamento de Ângela provocou questionamentos sobre julgamentos direcionados às mulheres. “Ela buscava o prazer imediato e foi julgada por isso. Somos todos machistas em algum grau”, afirmou.
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Durante as gravações, Marjorie descreveu ter enfrentado o peso emocional do tema retratado na minissérie Ângela Diniz: Assassinada e Condenada. A produção reconstituiu a história que marcou a época pela repercussão do crime e pelo tratamento dado à vítima.
A atriz afirmou que o processo de trabalho exigiu contato contínuo com esse material narrativo. Ela disse ter sentido “dor na maratona de gravações às voltas com um assunto extremamente pesado, apesar de necessário”.
Outras mudanças de Marjorie Estiano
O papel também levou a mudanças fora do set. Marjorie contou que aprofundou o estudo sobre feminismo e disse ter reformulado hábitos pessoais. Ela descreveu que passou a se dedicar a cuidados físicos e adotou alterações na alimentação.
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“Passei a trabalhar mais o meu corpo e virei até flexitariana, reduzindo em 80% o consumo de carne na alimentação”, declarou. Em seguida, relacionou essa decisão ao impacto coletivo dessas práticas, afirmando que isso “interfere drasticamente no coletivo”.
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