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Emilio Orciollo Neto dá resposta surpreendente sobre influenciadores na TV

Ator afirma que o importante é respeitar para ser respeitado


Emilio Orciollo Neto de roupa social cor de rosa e óculos de grau, sério, perto de escada
Emilio Orciollo Neto em clique recente - Reprodução/Instagram

Emilio Orciollo Neto surpreendeu ao falar sobre a chegada de influenciadores à televisão. Diferentemente de alguns colegas de profissão, que criticaram a escalação de personalidades da internet para novelas, o ator afirmou que trabalharia com eles sem nenhum problema e que "só fica quem é bom".

"Eu acho que tem espaço para todo mundo. Agora, só fica de fato quem é bom. Tem muitos atores e atrizes que aparecem e somem, de todos os lugares. Sejam influenciadores, atores, manequins, modelos. Tem gente competente em todos os lugares", pontuou.

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Em entrevista ao Metrópoles, o veterano reforçou que não iria se recusar a contracenar com um influencer, por exemplo: "Se eu tiver que trabalhar com influencer… eu trabalho com todo mundo, respeitando para ser respeitado. A gente sempre acaba aprendendo, importante é estar conectado, aberto. Fica, de fato, o tempo! É melhor não julgar, as coisas, por si só, elas acontecem".

Emilio Orciollo Neto está em cartaz em Brasília

Com 35 anos de carreira, Emilio Orciollo Neto chegou a Brasília com o espetáculo Bonitinha, mas Ordinária, remontagem do sucesso de Nelson Rodrigues. Na peça, ele vive Edgard, homem tido como ingênuo por figuras poderosas.

"Bonitinha, mas Ordinária é um texto escrito em 1962, mas você vê a potência do Nelson Rodrigues, como é [um texto] contemporâneo. A peça ainda é um reflexo da nossa sociedade, a gente trata de temos como racismo, misoginia, machismo, questões que estão no dia a dia e precisam ser tratadas com muito cuidado para que a gente não cometa os mesmos erros do passado", adiantou ele.

Em cartaz na capital federal até o próximo dia 22 na Caixa Cultura Brasília, o artista, que também é produtor do espetáculo, completa dizendo que a peça traz a "densa" história de Nelson Rodrigues com uma família negra: "O Nelson coloca a lente de aumento dentro da sagrada família brasileira e vai lá no pâncreas, no fígado, e mostra a vida como ela é".

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