Jade Picon contraria Léo Picon e declara apoio ao fim da escala 6x1
Ex-BBB se posicionou nas redes sociais e divergiu do pensamento do irmão famoso
Publicado em 13/11/2024 às 10:28
O debate sobre o fim da escala 6x1 de trabalho tomou conta das redes sociais e chegou aos famosos. Após Léo Picon criticar a Proposta de Emenda à Constituição proposto pela deputada federal Erika Hilton (PSOL/SP), Jade Picon resolveu quebrar o silêncio.
Diferente do irmão, a ex-BBB se mostrou favorável à PEC. "Eu não sou de me posicionar sobre os assuntos porque aprendi cedo que existe uma coisa chamada lugar de fala. Sofro com isso? Preciso dizer algo? É o meu lugar de reivindicar algo? Não. Então, eu apoio ou fico quieta por conta dos meus zilhões de privilégios e que eu tenho a plena consciência disso", disse Jade Picon.
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"Então, sobre essa movimentação que tá rolando é muito triste quando pressupõem um posicionamento meu sem eu ter falado nada. Eu acho, sim, que as pessoas têm que reivindicar uma vida mais digna, lazer, saúde mental, uma vida mais equilibrada", comentou a influenciadora digital e atriz.
Por fim, Jade Picon deixou claro seu apoio ao movimento. "E, cara, não gosto de vir aqui falar essas coisas porque não é o meu lugar de falar, mas estou aqui para mostrar o meu apoio, que é o mínimo que posso fazer", concluiu.
Léo Picon causa polêmica com declaração
Em um post nas redes sociais, Léo Picon se posicionou contra o fim da escala 6x1 e deu o que falar. "Essa PEC com o fim da escala 6x1 me parece uma cortina de fumaça para algo, porque não é possível. Assim como taxação de grandes fortunas, que fariam com que elas saíssem do país e depois serve como pretexto para aumentar os impostos para todos. Isso não é novidade na história democrática", declarou.
"Essas ideias populistas abordadas de forma rasa no fim se tornam piores para a população. São apresentadas de uma forma que parecem ser maravilhosas, gerando pressão por parte da própria população que será prejudicada futuramente", afirmou.
"O mercado de trabalho ajustaria isso com redução de salários, informalização do mercado de trabalho ou redução de atendimento aos clientes. E também diminuiria investimentos privados no país que já apresenta uma taxa de juros que faz isso por si só", pontuou.
"Mais de 60% dos empregos criados neste ano estão nos pequenos negócios. Os negócios que adotam a escala 6x1 são na maioria geridos por pequenos empresários: restaurantes, padarias, farmácias, postos de combustível, varejo", prosseguiu Léo Picon.
"Sabe o que daria mais tempo para o trabalhador do que tirar o 6º dia da escala de trabalho de 44 horas semanais? Ficar menos de 2h no trânsito todos os dias, creches e escolas em período integral, não sufocar salários em impostos que não retornam, diminuir a taxa de juros, educação pública que contribua para o crescimento profissional. Isso tudo é difícil de ser feito, precisa de trabalho de verdade e não traz o hype que uma canetada populista traz", concluiu o famoso.
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