Filho de Cid Moreira faz acusações à madrasta e diz que testamento será anulado
Roger Moreira voltou a dizer que foi alvo de supostos abusos cometidos pelo pai
Publicado em 08/10/2024 às 19:58
A briga pela herança de Cid Moreira, morto no último dia 3 de outubro, aos 97 anos, vítima de uma pneumonia, segue rendendo uma série de troca de farpas ente a viúva, Fátima Sampaio, e os dois filhos do comunicador, Roger e Rodrigo Moreira.
Filho adotivo de Cid, Roger, 48, comentou que não tem raiva do pai, a quem chama de "coitado". "A imagem que fica para mim é de um coitado, um fantoche na mão dessa mulher, que se aproveitou do estado de saúde dele para transferir bens e se apropriar do dinheiro. Dele não tenho rancor nem raiva apesar de tudo", afirmou o homem em entrevista ao site F5.
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O rapaz disse que tem plena convicção de que o testamento será anulado - Cid deserdou os dois filhos e deixou todos os bens, avaliados em R$ 60 milhões, para Fátima. "Ela vendia imóveis com valores muito maiores, fez negociações suspeitas e sonegou esses valores. Deu baixa em duas empresas dele e abriu uma só com ela como proprietária para que o dinheiro dos trabalhos dele entrassem nessa conta", declarou.
Na entrevista, Moreira acusou a madrasta de maltratar o pai, servir comida velha e manter casos extraconjugais - segundo ele, um caseiro presenciou as cenas. As acusações também alcançaram o próprio ex-âncora do Jornal Nacional. O filho do ex-global alega que foi abusado sexualmente pelo pai entre os anos de 1991 e 2000.
"Me tratei e tomei medicamentos por anos. Na época não tinha a cabeça de hoje nem a real noção de que era abuso", afirmou. Roger falou que os supostos abusos chegaram até a Globo e que ele ficou conhecido como "o garotão do Cid" nos bastidores do canal. "A adoção, concluída em 2001, foi uma maneira que ele encontrou de encobrir esses casos na mídia", revelou.
Advogado de Cid Moreira e Fátima Sampaio rebate Roger Moreira
À publicação, Davi de Souza Saldaño, advogado de Cid Moreira e Fátima Sampaio negou todas as acusações. "Roger Moreira e seu irmão, Rodrigo Moreira, também ajuizaram ações autônomas pleiteando indenização por danos morais de cunho afetivo, cada qual atribuindo à causa o valor de aproximadamente R$ 1 milhão. Tais pleitos foram totalmente julgados improcedentes", informou.
Sobre os suposto maus tratos, o advogado foi enfático, "Em razão da inconsistência das provas apresentadas, foi apurada a prática de denunciação caluniosa por parte dos filhos, sendo ambos denunciados pelo Ministério Público por tais atos", afirmou.
Saldaño ainda contou que laudos periciais atestaram as plenas faculdades mentais do jornalista. "O judiciário rejeitou a acusação e determinou a extração de cópia com remessa ao Ministério Público para a devida apuração de possível prática de denunciação caluniosa por parte de Roger, procedimento que se encontra atualmente em tramitação perante a 2ª Promotoria de Investigação Penal da Barra da Tijuca", comentou.
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