Decisão

Xuxa é condenada a pagar R$ 40 milhões por plágio de personagens infantis

Uma disputa durou 20 anos na Justiça


Xuxa posando sem sorrir, de roupa e brincos pretos
Xuxa Meneghel em foto recente - Reprodução/Instagram

A Xuxa Promoções & Produções, empresa de Xuxa Meneghel, foi condenada a pagar mais de R$ 40 milhões por apropriação dos personagens de A Turma do Cabralzinho. A decisão da Justiça do Rio, homologada nesta quarta-feira (13), é resultado de uma disputa que durou mais de 20 anos nos tribunais.

A briga teve origem quando o publicitário mineiro Leonardo Soltz acusou a empresa da famosa de plagiar seus personagens inspirados nos 500 anos da chegada dos portugueses ao Brasil.

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De acordo com o blog de Ancelmo Gois no jornal O Globo, o cálculo do valor foi feito após uma perícia que levou em conta a tiragem da revista publicada, reprodução de imagens e outros ganhos que teriam sido derivados do uso dos personagens.

A causa foi ganha por Soltz e seus advogados, Ricardo Loretti, Lívia Ikeda e Antônio Ferraço, do Sergio Bermudes Advogados, e também o escritório Weikersheimer e Castro. Porém, ainda cabe recurso.

Entenda o caso envolvendo empresa de Xuxa

Turma do Cabralzinho
A Turma do Cabralzinho - Reprodução

Leonardo Soltz criou A Turma do Cabralzinho em comemoração aos 500 anos do "descobrimento" do Brasil pelos portugueses. De acordo com o processo, o publicitário disse que seus personagens foram copiados em um projeto da Xuxa Promoções & Produções.

Cabralzinho, Bebel, Quim, Purri e Caramirim foram desenvolvidos em 1997 e o objetivo era torná-los "mascotes oficiais do descobrimento", que completaria 500 anos em 2000.

Cabralzinho fazia alusão a Pedro Álvares Cabral, liderava a turma e era apaixonado por Bebel. Quim era o braço direito dele e tinha o papagaio Purri como confidente. Já Caramirim, era um indígena desconfiado e dócil.

Na Justiça, Soltz alegou que, em 1998, apresentou o material a uma representante da empresa de Xuxa Meneghel. Na época, porém, ele teria recebido uma resposta negativa sobre a viabilidade do projeto. O publicitário afirmou que, em 1999, foi surpreendido ao ver a companhia criar personagens semelhantes aos dele e obter lucro.

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