Por onde anda Tatiana Issa, promessa da Globo nos anos 90?
Destaque em novelas largou carreira de atriz, mas venceu Emmy e lançou série de sucesso
Publicado em 17/03/2023 às 07:07
Tatiana Issa é um dos destaques no elenco de O Fim do Mundo, novela de 1996 que chegou ao Globoplay na segunda-feira (13). Ela era uma promessa da Globo na década de 1990, mas abandonou a carreira de atriz. Seu último trabalho na TV foi na minissérie Hilda Furacão (1998) e, nos anos seguintes, a artista passou a atuar por trás das câmeras.
Também lembrada pelo trabalho nas novelas Guerra dos Sexos (1983) e Deus nos Acuda (1992), a ex-atriz interpretou em O Fim do Mundo a sensível Maria do Socorro, uma das filhas do protagonista Tião Socó (José Wilker). Na trama, ela conversava com pássaros e sua temperatura subia ao chegar perto do Frei Euzébio (Norton Nascimento), por quem era apaixonada.
Hoje aos 49 anos, Tatiana Issa construiu uma carreira de sucesso como diretora e produtora. No ano passado, ela foi premiada no New York Emmy Awards, divisão regional da premiação, na categoria Diversidade, Equidade e Inclusão. O projeto, em parceria com Guto Barra, era sobre uma artista nigeriana que retrata o racismo nas piscinas do Harlem.
Ao todo, a brasileira soma três troféus e sete indicações ao Emmy. Os outros prêmios foram pelas produções Immersive World (2019) e Philip Pearlstein: Life Happens (2021). Atualmente, ela desenvolve séries para canais norte-americanos e também está por trás da Caravana de Drag, reality show com Xuxa que será lançado em breve no Prime Video.
Seu trabalho de maior repercussão no Brasil, novamente em parceria com Guto Barra, foi lançado no ano passado: a série documental Pacto Brutal: O Assassinato de Daniella Perez. Além de idealizadora do projeto, ela era amiga da atriz, morta em 1992. Lançada pelo HBO Max, a produção teve recorde de audiência e grande repercussão no Brasil.
Em entrevista no ano passado, ela relatou: “Uma noite sonhei com a Dani e resolvi falar com a Glória [Perez, autora de novelas e mãe da vítima], mesmo achando que alguém já devia estar fazendo ou que já tivesse um documentário pronto para os 30 anos da morte dela”. Por e-mail, a novelista deu o aval para que o projeto fosse adiante.
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