Marcelo de Carvalho acusa Luciano Huck de politicagem: "Vergonhoso"
Luciano Huck mencionou o JN, mas Marcelo de Carvalho não gostou de posicionamento do apresentador
Publicado em 10/08/2020 às 11:52
Marcelo de Carvalho utilizou suas redes sociais nesse domingo (9) para acusar o apresentador Luciano Huck, da Globo, de politicagem. Tudo porque o global lamentou as 100 mil vidas perdidas vítimas da Covid-19 e mencionou o Jornal Nacional.
"No artigo 196 [da Constituição de 1988] garante a todo cidadão brasileiro direito à saúde e todos os governantes têm a obrigação de proporcionar aos cidadãos este direito", escreveu Huck.
O empresário sócio da RedeTV! não hesitou em respondê-lo, não só retuitando como uma resposta, mas também o mencionando. "Vergonhoso, Luciano Huck, fazendo politicagem com a situação. Lamentável. Lembrando que os governadores e prefeitos que foram empoderados nessa crise, ao passo que o governo federal já investiu 1 trilhão em saúde e para tentar os desempregos pela crise", escreveu Marcelo.
Alguns seguidores discordaram. "Investiu 1 trilhão em saúde? Onde? A saúde não recebeu esse investimento. Foram disponibilizados R$ 658 bilhões de verba para combater a pandemia e gastos apenas 64 bilhões. Nos cofres dos bancos é que foram parar 1,2 tri, né?", comentou um usuário identificado como Beagá Evandron.
A internauta Simone Monteiro, no entanto, concordou com Marcelo: "Mau-caráter dele e da emissora lixo que ele serve. Na conveniência deles, se esquecem que o Governo apenas está enjeitado o dinheiro, mais [sic] as decisões são tomada [sic] por Governadores e Prefeitos. Graças ao STF".
Confira:
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JN citou Constituição e criticou Jair Bolsonaro
Em edição no último sábado (8), o Jornal Nacional começou de forma diferente por conta das 100 mil mortes do novo coronavírus. William Bonner e Renata Vasconcellos leram um artigo da constituição e criticaram as declarações do presidente Jair Bolsonaro sobre a pandemia.
“A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação”, acrescentou Bonner.
“São 85 dias desde o primeiro caso. Dois médicos deixaram o cargo [Ministro da Saúde] porque pretendiam seguir as orientações da ciência e o presidente Bolsonaro não concordou com essa postura deles”, explicou Renata.
“Primeiro ele menosprezou o coronavírus e chamou de gripezinha. Depois um repórter pediu que ele falasse do alto de mortes e Bolsonaro disse que não era coveiro. Disse duas vezes: ‘Não sou coveiro’. Quando os óbitos chegaram a cinco mil, a resposta dele foi para um repórter: ‘E daí?’. Agora o presidente repete que a pandemia é uma chuva e todos vão se molhar, que a morte é um destino de todos nós e que temos que enfrentar a doença, como se fosse uma questão de coragem, como se nada pudesse ter sido feito”, continuou William.
“Quando a ciência defendia mundo a fora que o isolamento era a única medida capaz de conter o avanço dessa tragédia, os brasileiros viam o presidente criticar essa iniciativa diariamente, indo na contramão do bom senso daqueles governadores que defendiam. O resultado foi a confusão e a perplexidade de muitos cidadãos que ficaram sem saber em quem acreditar. Além de um isolamento capenga e sem atender o seu objetivo”, completou Renata.
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