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Rita Guedes precisou vender imóvel para ficar fora da TV: "Investimento"

Ao NaTelinha, Rita Guedes relembra tempo fora e fala sobre Arcanjo Renegado


Rita Guedes sorrindo em meio às palmeiras e o letreiro de Arcanjo Renegado
Rita Guedes integra o elenco da série Arcanjo Renegado - Reprodução/Instagram

Rita Guedes está de volta. Depois de 10 anos morando em Los Angeles, nos Estados Unidos, a atriz ri e assume que está numa fase de abraçar todas as oportunidades que possam surgir pelo caminho.

Em cartaz com a peça Uma Relação tão Delicada no Rio de Janeiro, onde atua e assina a produção do espetáculo, ela também faz parte do elenco da série badalada Arcanjo Renegado, que estreou recentemente no Globoplay, e não nega que espera convites para fazer novelas. Bem-humorada, Rita conta que foi chamada de "louca" pelos amigos mais próximos e até pela própria família quando decidiu largar tudo para morar fora.

“Ninguém entendeu nada porque eu tinha uma carreira sólida e posso até dizer que estava no auge mesmo após uma personagem querida na novela Eterna Magia (2007) e também tinha acabado de posar para a Playboy. Todo mundo me chamava de louca, mas eu sempre tive um desejo de estudar fora e na minha cabeça aquele era o momento para dar uma descansada na imagem e evoluir como pessoa”, relembra.

Rita partiu com a intenção de ficar no máximo dois anos aperfeiçoando o inglês e fazer alguns cursos na área de interpretação. Lá, ela se interessou também por roteiro e direção e os anos foram passando. A atriz teve que vender um imóvel no Rio para bancar a longa temporada. "Somos todos trabalhadores e eu tive que me desfazer de um patrimônio. Foi investimento grande que eu fiz na minha vida porque que queria me aperfeiçoar e olhar mais para frente na carreira. De vez em quando, eu também vinha fazer alguns trabalhos aqui e investia esses ganhos para poder gastar nos Estados Unidos", lembra a atriz, que quando foi para Los Angeles ainda era contratada da Globo.

"Fiquei dois anos ainda com contrato morando fora. Eu recebia e todas as vezes que me chamavam, eu voltava. Nunca disse um não e a direção da emissora sabia que eu estava lá para estudar e não me escalava para as produções longas, mas me chamavam para as participações. Foi assim que eu fiz nesse período Flor do Caribe (2013) e Avenida Brasil (2012) e depois, o vínculo acabou e quando era chamada, eu dava um jeito e vinha trabalhar”, conta.

Rita Guedes valoriza o interior

Rita Guedes precisou vender imóvel para ficar fora da TV: \"Investimento\"

Aos 48 anos, ela assume que adora receber elogios por sua aparência. Admite ter uma boa genética, mas não esconde os cuidados alimentares. Rita não come frituras, enlatados, doces e refrigerantes. “A minha comida é mais natural e eu até tentei não comer mais carne, mas não consegui. Sabe uma coisa que eu também acho importante?  É o interior da pessoa. Eu acho que tudo que está dentro de você acaba passando para a sua pele e vai para os poros como a felicidade e satisfação. Isso influencia nessa coisa de você estar bem fisicamente. Eu acredito.”

Sobre Arcanjo Renegado, Rita conta que recebeu um convite do próprio José Júnior, idealizador do projeto, e já nas primeiras leituras se interessou pela personagem Manuela Berenguer, uma advogada que ganhou notoriedade defendendo causas tributárias contra o Estado e, ao se eleger deputada, já em seu segundo mandato, ocupa a cadeira de Presidente da Alerj. “Ela é muito forte, decidida e pragmática. Enfrenta os adversários com muita destreza, é extremamente inteligente e sabe fazer o jogo político como ninguém. Mas ela não faz o jogo sujo, é uma política honesta. O problema é que ela tem um filho com envolvimento com drogas e os inimigos a atacam nesse ponto fraco”, conta Rita que entregou a segunda temporada. “Nos próximos meses gravamos mais alguns episódios”.

Ela também falou sobre a peça Uma Relação tão Delicada, em cartaz no Teatro Vanucci, no Shopping da Gávea. Em cena, a atriz surpreende ao viver una personagem dos 27 aos 92 anos. “Essa peça é um sonho. Assisti quando eu tinha uns 17 anos e me marcou muito. Sempre tive o desejo de montá-la e tentei algumas vezes no decorrer da minha carreira, só que a autora (Loleh Bellon ) ainda era viva e não autorizou. Disse que eu teria que ter no mínimo 40 anos e como hoje eu já passei dos 40, decidi montar. Comprei esses direitos e fiz a adaptação, a minha primeira adaptação. Divido o palco com a Letícia Isnard e a direção é do Ary Coslov. Estou muito feliz”, assume.

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