Luto

Mãe de Gugu fala sobre morte do filho e se revolta contra Rose: "Nunca vou perdoar"

"Eu choro muito, sempre escondido dos outros filhos", lamenta Maria do Céu


Maria do Céu chorando no velório de Gugu
Maria do Céu ficou de cadeira de rodas durante o velório de Gugu - Reprodução

Maria do Céu, de 90 anos, mãe do apresentador Gugu Liberato, revelou à revista Veja em entrevista publicada nesta sexta-feira (31) como está se sentindo pouco mais de dois meses depois da morte do filho.

À publicação, relatou como soube da morte do filho, que morreu precocemente aos 60 anos de idade: "A minha filha (Aparecida) chegou em casa quando eu estava na cozinha. Ela pediu que eu fosse até a sala, achei estranho. Quando me falou que o Toninho sofreu um acidente (choro)...".

Ela lembra que foi direto ao aeroporto e embarcou com a roupa do corpo: "A confirmação da morte foi no hospital. Não gosto de pensar nesse exato momento. Mas parecia que algo iria acontecer".

Despedida com vários beijos

A mãe de Gugu disse também que passava metade da semana na casa dele, e outra parte, na sua. Como estava com gripe, ficou por mais de uma semana na casa do filho, e no dia anterior à viagem, conversaram por horas.

Gugu contou que sairia de casa às 6h e ainda assim se despediram: "Ele foi e me beijou muito. Na saída, já na porta, eu o chamei novamente, e ele voltou para me abraçar. Ele não tinha pressa, parecia estar adivinhando. Eu só não fui para lá porque estava gripada. Fiz algo a que não estava acostumada".

Maria do Céu pediu para que ele ligasse quando chegasse em Orlando: "Deu a hora em que ele já teria desembarcado, e nada. Liguei para a minha filha e disse que o Toninho não tinha ligado. 'Será que o avião caiu?', perguntei. Meu filho viajou e nunca mais voltou (choro).

Cuidados com a mãe e ausência de Silvio Santos no velório

 Mãe de Gugu fala sobre morte do filho e se revolta contra Rose: \"Nunca vou perdoar\"

O apresentador tinha grande cuidado com Maria do Céu: "Para onde ele viajava, trazia algo para mim: pomada, vitamina, máquina de massagem. Até o velório, não sabíamos o tamanho do meu filho. Acho que nem ele. A comoção foi muito grande. O governador de São Paulo, João Doria, se ajoelhou aos meus pés. Ganhei santos, rosários. Esse amor recebido por muitos, conhecidos e desconhecidos, me ajuda".

Questionada sobre como tem sido seus dias, admitiu: "Eu choro muito, sempre escondido dos outros filhos. Tenho muitas saudades. À casa dele, fui apenas uma vez depois do acidente porque não tive mais coragem. A sensação de chegar e não o encontrar deixa um vazio ainda maior".

Embora tenha ficado revoltada no início com a morte de Gugu, Maria do Céu se apegou na religião e acrescentou que tem falado com seus netos, filhos de Gugu: "O João veio passar o Natal comigo, já as meninas (Marina e Sofia) ficaram nos Estados Unidos por serem menores. A gente era uma família muito feliz (chora). Nunca vou perdoar a Rose por ter mentido para mim, dizendo que iria fazer um retiro religioso enquanto largou meus netos sozinhos nos Estados Unidos para vir ao Brasil armar essa briga na Justiça. Quando o Gugu estava aqui, a família almoçava inteira na casa dele aos domingos. A comida era servida às 6 da tarde, 7 da noite (chora muito). Os pratos favoritos dele eram arroz com polvo, arroz com cogumelos, nhoque com frango e caldo verde".

Pupilo de Silvio Santos, a morte de Gugu causou grande impacto no dono do SBT. Esse foi um dos motivos do empresário não ter ido ao velório, segundo Maria do Céu: " As filhas e neto dele apareceram e me foi explicado que o Silvio estava abalado e também com pneumonia. Dois dias depois do enterro, ele me ligou para prestar carinho".

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