Publicado em 08/10/2024 às 14:24:00,
atualizado em 08/10/2024 às 17:14:09
Demitido da Record em dezembro de 2023 depois de 17 anos de contrato, Arnaldo Duran conquistou uma vitória importante contra a emissora na Justiça. A rede de Edir Macedo terá que indenizar o ex-contratado em R$ 400 mil.
O valor da multa se deu porque ficou comprovado os danos morais e a demissão discriminatória de Duran, que foi diagnosticado com a síndrome de Machado-Joseph, doença que afeta o sistema neurológico e provoca espasmos musculares e rigidez corporal - a condição muitas vezes pode ser confundida com embriaguez ou Mal de Parkinson. A informação é do portal Terra.
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Além da indenização, Arnaldo Duran deverá ser integrado ao quadro de funcionários da Record. O Tribunal Superior do Trabalho entendeu que o canal não apresentou provas suficientes que desvinculassem a dispensa da doença, logo, ficou estabelecido o processo discriminatório.
Para a juíza responsável pelo caso, o argumento da emissora de que a demissão se deu "única e exclusivamente por questões financeiras" apenas reforça a tese de "abuso do direito da conduta ilícita". Em paralelo aos R$ 400 mil, a Record terá que pagar direitos trabalhistas a Arnaldo pelo período de 2006 a 2018, tempo em que ele trabalhou como PJ de titularidade própria, mas que preenchia todos os requisitos de um trabalhador CLT.
A Justiça entendeu que o contrato foi fraudulento e exigiu que a empresa pague FGTS, férias e demais direitos pelas jornadas, além de um adicional pelo tempo em que não regularizou a situação. A decisão ainda cabe recurso.
A reportagem do NaTelinha entrou em contato com a assessoria da Record a fim de ouvi-la sobre o assunto, mas não obteve resposta.
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Em recente entrevista ao portal Metrópoles, Arnaldo Duran reclamou por ter tido seu plano de saúde cortado e disse que foi enganado ao fazer doações de grandes quantias de dinheiro à Igreja Universal do Reino de Deus, que também pertence a Edir Macedo.
"Eu dava dinheiro pra Igreja Universal porque fui enganado, acreditava no que eles falavam, achava que era sério aquele negócio lá. Então, todo mês antes de pegar um centavo do meu salário, eu fazia um TED ou DOC do dízimo. E sempre dava a mais do que os 10%", explicou.
"Tenho tudo com recibo, fora o dinheiro que eu dava sem recibo. Grande parte era com recibo do banco. Doei o dinheiro porque acreditava muito no que eles falavam. Só depois que descobri que aquilo é uma grande mentira", lamentou o jornalista.
"Logo no começo, em 2010, dei muito cheque pré-datado para as campanhas da igreja de valores altos e quando voltava, por estarem sem fundo, eles reapresentavam, não perdoavam. Não adiantava pedir para segurarem um dia. Eu ia resgatar esses cheques no escritório central da igreja, em Santo Amaro, São Paulo, antes da construção do Templo de Salomão", relatou.
"As mentiras que as pessoas pregam é pior que lixo. Eles não têm moral nenhuma pra dirigir uma igreja", criticou Arnaldo Duran. "Ainda não sei se eu vou entrar com ação contra a Igreja Universal por ter me enganado para fazer essas doações todas. Estou muito abalado ainda, não caiu a ficha. Não acredito que aconteceu uma tragédia dessa comigo. Vi que tem muita gente que recebe de volta o dinheiro que deu pra Igreja Universal. A Justiça tem determinado que dinheiro seja devolvido. Se a pessoa for enganada, deu por engano o dinheiro, a Justiça está mandando recuperar esse dinheiro", concluiu.
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