Publicado em 08/06/2024 às 18:15:00
Aos 86 anos e sem escrever uma novela desde 2012, quando fez Máscaras na Record, Lauro César Muniz é um dos mais importantes nomes da teledramaturgia brasileira, com passagens por quase todos os canais, como as extintas Excelsior e Tupi e ainda Globo, Band e SBT.
Autor de novelas clássicas como Escalada (1975), O Casarão (1976), Espelho Mágico (1977), Roda de Fogo (1986) e O Salvador da Pátria (1989), além de minisséries como Chiquinha Gonzaga (1999) e Aquarela do Brasil (2000), o dramaturgo destacou a ousadia dos projetos do passado.
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"A nossa geração ousou, eu fui na onda da nossa geração. Você tinha que ser bom, se não, ficava para trás", disse Lauro César Muniz em entrevista ao canal Mais Novelas no YouTube. "Era uma geração muito especial essa da década de 1980. Vale a pena falar do passado. Não que as novelas de hoje não sejam boas, elas são boas sim, mas não são atrevidas", opinou.
"As novelas de hoje estão acomodadas e os autores de hoje estão com um pouco de medo de ousar. Pensa nas novelas que fizemos lá atrás, ousamos bastante. Mas também tinha uma vantagem, nós não tínhamos concorrência. Os autores estão um pouco mais cuidadosos", refletiu o veterano.
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Ainda na entrevista, Lauro César Muniz falou sobre a importância de conquistar a atenção do público. "Não podemos subestimar nunca o público, ele sabe muito. Não é idiota, não é burro. O público é fundamental, sabe criticar. Se identifica com as personagens. A grande jogada da novela é pegar o público e mostrar: 'olha, essa é a sua vida'", comentou o novelista.
O autor confidenciou ao canal Mais Novelas que foi pensando em "seduzir" o telespectador que conseguiu inserir uma tema bastante polêmico, a eutanásia, em Os Gigantes, trama exibida pela Globo entre 1979 e 1980. "É uma coisa que pode deixar o público preocupado e assustado, e eu queria provocar", admitiu Lauro.
Vale lembrar que Muniz deixou o plim plim em 2005, após ficar cinco anos na geladeira desde a concepção de Aquarela do Brasil. No ano seguinte, ele aceitou o convite da Record e emplacou no canal de Edir Macedo Cidadão Brasileiro (2006) e Poder Paralelo (2009). Diante do fracasso de Máscaras, o autor deixou a emissora e ensaiou um retorno à Globo, ainda na gestão de Silvio de Abreu como diretor de dramaturgia, mas as partes não conseguiram desenvolver nenhum projeto e o veterano tornou a ficar sem contrato.
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