"E provei de tudo, das carnes que eles consomem, como queixada, anta, paca, mutum e até macaco. Só não consegui comer o macaco assado. É muito parecido com a gente."
Publicado em 01/06/2023 às 10:49:08,
atualizado em 01/06/2023 às 11:01:47
Sônia Bridi passou 70 dias na Amazônia para produzir o documentário intitulado Vale dos Isolados: O Assassinato de Bruno e Dom, que estreia nesta sexta-feira (2) no Globoplay. Por lá, ela comeu até iguarias locais, o que inclui carne de macaco.
"Comemos com os indígenas a comida deles. Saí para pescar e caçar com o povo Marubo e o Kanamari", explicou Bridi ao jornal Extra, que passou uma temporada na Amazônia ao lado do repórter cinematográfico Paulo Zero, seu marido.
"E provei de tudo, das carnes que eles consomem, como queixada, anta, paca, mutum e até macaco. Só não consegui comer o macaco assado. É muito parecido com a gente."
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Ao todo, a equipe da Globo passou mais de 100 dias na região onde Bruno e Dom foram mortos no ano passado. O doc mostra seus últimos passos, desde as investigações em torno do caso e o trabalho que desenvolveram junto aos povos originários.
A produção investiga também o avanço da pesca ilegal ao mesmo tempo em que a produção de folhas de coca do outro lado da fronteira, no Peru, toma as margens do rio Javari – e busca a relação entre esses dois tipos de crime.
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