Em relação discreta, Cléber Machado é surpreendido por jornalista na TV

Demitido da Globo após 35 anos, Cléber Machado pôde participar do Faustão na Band e acabou homenageado no palco do programa com o Arquivo Pessoal. Entre as declarações de amigos e familiares, o narrador recebeu um depoimento emocionado da esposa Mônica Pinheiro, que também é jornalista, que relembrou o início conturbado da história do casal.

Ela contou que conhece Cléber no trabalho, em uma redação em São José dos Campos, interior de São Paulo. "A história da gente não é uma história tão fantástica, não é tão emocionante... A gente se conheceu em ambiente de trabalho, a gente trabalhava junto no interior, em São José dos Campos, e até brigava muito na redação, sabe? A gente tinha muito conflito, sabe como é a redação pequena, né? Tem cobertor curto...", brincou.

Ela contou que o envolvimento começou de maneira natural e foi ficando mais sério, até se casarem. No programa, Mônica Pinheiro se declarou para Cléber Machado e disse que ele é seu maior companheiro de vida. "Eu acho que ele é muito persistente, ele investe muito na nossa relação. Eu amo muito o Cléber, ele é a pessoa da minha vida, o companheiro da minha vida", destacou.

" Eu acho que o mais importante que eu tenho para dizer para o Cléber - e talvez eu diga pouco até - é da minha admiração por ele. Eu tenho uma admiração enorme pelo Cléber, pela pessoa que ele é, uma pessoa generosa, que não mede esforço para acudir alguém que está precisando de alguma coisa."

Surpreso, Cléber Machado aproveitou o espaço para também se declarar à amada: "Ela resumiu bem a nossa história, foi lá em São José dos Campos, trabalhando. Eu sinto a mesma coisa que ela falou e digo que ela é a mulher da minha vida".

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Cléber Machado soube da morte do pai pelo rádio

Ainda no Faustão na Band, o irmão do narrador, Cleiton Machado, lembrou que eles souberam da morte do pai enquanto ouviam rádio. "A gente estava ouvindo de manhã, em um sábado, à Rádio Bandeirantes e eles entraram para dar uma notícia e deram o falecimento do meu pai", contou.

Segundo o irmão, Cléber começou a chorar imediatamente. "E eu fui no embalo, mas não entendendo muito o que estava acontecendo, né? Eu fiquei contagiado pelo sentimento dele porque eu não entendi muito o que estava sendo falado."

"Meu pai estava doente, fazendo tratamento, eu 9 e ele 7 anos quando a gente estava esperando para ouvir às atualidades esportivas da Rádio Bandeirantes, no noticiário esportivo, aí eles entraram para dar uma nota de falecimento: 'A Rádio Bandeirantes informa que perdeu o seu diretor artístico, Clodoaldo José de Machado' e eu falei: 'Pô, esse é o meu pai'."

Confira o Arquivo Pessoal com Cléber Machado: