“O Brasil é festejado pela sua pela sua diversidade e pela sua riqueza cultural e isso está na diferença e ainda bem que temos essas diferenças e que as respeitamos. E que temos essa possibilidade de, no Carnaval, exibirmos isso.”
Rita Batista
Publicado em 17/02/2023 às 16:01:00,
atualizado em 17/02/2023 às 16:05:18
“Sou fruto do Carnaval de rua”, define a baiana Rita Batista, que comanda, a partir deste sábado (18), o Glô na Rua. A nova atração vai mostrar, até terça-feira (21), os blocos em cinco capitais: Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador, Recife e Florianópolis. Com o programa, a emissora abre espaço para as festa das ruas em sua programação nacional – antes restrita aos Desfiles das Escolas de Samba de São Paulo e do Rio de Janeiro.
Segundo Rita Batista, que não dispensa a folia, “o trabalho já é uma diversão”, como ela analisa nesta entrevista exclusiva ao NaTelinha. O Glô na Rua será comandado por ela em parceria com Érico Brás. Para a veterana – que já apresentou o Carnaval de rua em outras emissoras –, as festas deste ano marcará o reencontro do Brasil na tela da Globo após um período sem comemoração por conta da pandemia da Covid-19.
“Depois de dois anos, finalmente a gente tem a possibilidade de fazer a festa que o Brasil merece e precisa, de que ele é dono e proprietário, com todo esse espírito de unidade, respeitando as diferenças, fazendo da diversidade um estandarte. Então, acho que vai ser lindo. E o Glô na Rua vai estar lá para registrar tudo isso”, antecipa a apresentadora.
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NaTelinha: Fale-nos sobre a sua relação com o Carnaval. Como ela surgiu e se desenvolveu ao longo da sua vida?
Rita Batista: Eu adoro Carnaval, sou foliã total. Nascida e criada em Salvador, na Bahia, que abriga a maior festa popular do planeta e que sabe fazer Carnaval como ninguém. E que privilégio, não é? Esse Carnaval de rua, do bloco. “Atrás do trio elétrico só não vai quem já morreu”, Caetano nos ensinou. Adoro o Carnaval desde sempre.
Sou do subúrbio ferroviário de Salvador, de Piripiri. Então, o meu Carnaval sempre foi, pela questão da distância, a “avenida”, que é o circuito Osmar, o circuito do Campo Grande, do centro da cidade. Depois de adulta, moradora do centro da cidade… Então é um é um circuito que me encanta. Vi o nascimento dos outros circuitos. Então é muito interessante ver a evolução do Carnaval de rua e acompanhar isso como foliã e também como profissional de comunicação.
NT: Quais são suas melhores lembranças relacionadas ao Carnaval?
Rita Batista: Ah, os encontros, os encontros com os artistas, as grandes possibilidades de parcerias artísticas que foram criadas e reproduzidas durante o Carnaval de Salvador. Os grandes momentos, né? Do povo da minha cidade e de quem nos visita neste período. As músicas, as coreografias, a alegria das pessoas, as discussões que são geradas também nesse momento por conta das questões sociais, da pirâmide social do Brasil.
Então, o tanto de evidências e de experimentos sociais que a gente tem a possibilidade de vislumbrar no Carnaval, e, principalmente, essa catarse, essa descarga de alegria, de adrenalina. Como nos ensinou Tom Jobim, “pra tudo se acabar na quarta-feira”, mas valem a pena esses sete, quinze, vinte e um dias, a depender da cidade, do estado, de como as coisas se movimentam.
NT: Está crescendo na TV o espaço dos blocos de rua. Há pouco tempo, a cobertura era apenas dos desfiles das escolas de samba. O que acha dessa mudança?
Rita Batista: Sou fruto do Carnaval de rua. Salvador é fruto desse Carnaval de rua e, já há muitos anos, eu sou essa pessoa da transmissão também, que já transmitia o Carnaval de Salvador para o Brasil, para o mundo. Então, os olhares do Brasil já estavam aqui há muito tempo. O Carnaval de rua no Nordeste, nos estados do Nordeste, é uma realidade e o Brasil sabe.
NT: Qual sua expectativa para o trabalho no Glô na Rua?
Rita Batista: Eu estou com a expectativa lá em cima. Acho que vai ser um sucesso. O Glô na Rua é a oportunidade de a gente mergulhar por dentro, nas entranhas do Carnaval de rua de cinco capitais: Salvador, São Paulo, Rio, Florianópolis e Recife, com suas singularidades e, principalmente, suas diferenças que nos tornam tão ricos culturalmente.
“O Brasil é festejado pela sua pela sua diversidade e pela sua riqueza cultural e isso está na diferença e ainda bem que temos essas diferenças e que as respeitamos. E que temos essa possibilidade de, no Carnaval, exibirmos isso.”
Rita Batista
A gente tem cinco colegas incríveis, atuando, cada um na sua cidade, então, com esse pertencimento do seu lugar e da sua história Carnavalesca da sua cultura, Tiago Simpatia em São Paulo, Vanessa Martinelli em Florianópolis, Carol Maloca no Recife, Ernesto Xavier no Rio de Janeiro, e Luana Souza em Salvador.
NT: Dá para se divertir em meio ao trabalho na folia?
Rita Batista: Sempre dá, sempre há. O trabalho já é uma diversão. Eu fico muito feliz em reportar o Carnaval. Está muito em mim. Gosto de tudo do Carnaval. Acho maravilhoso essa coisa de a gente se enfeitar, de se vestir de outro jeito, de se maquiar de outra forma, de se preparar para o Carnaval. As pessoas têm isso de comprar uma roupa para o Carnaval, de pensar como vai sair, em que bloco vai passar, qual camarote, qual escola de samba… Gente, isso é muito bom!
NT: Finalmente o Carnaval volta a ser realizado (e na data certa) depois da pandemia da Covid-19. O que a festa vai representar para o Brasil de 2023, na sua opinião?
Rita Batista: O Brasil vai se reencontrar na tela da Globo. Depois de dois anos, finalmente a gente tem a possibilidade de fazer a festa que o Brasil merece e precisa, de que ele é dono e proprietário, com todo esse espírito de unidade, respeitando as diferenças, fazendo da diversidade um estandarte. Então, acho que vai ser lindo. E o Glô na Rua vai estar lá para registrar tudo isso.
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