Jovem Pan volta atrás e pede desculpas por divulgar fake news contra Lula

Nesta terça-feira (17), a Jovem Pan reconheceu o erro que cometeu ao ter divulgado fake news contra Luiz Inácio Lula da Silva. O canal havia divulgado na sua programação que o auxílio reclusão dado pelo Governo Federal havia aumentado, ultrapassando o valor do salário mínimo atual e, ainda, que o benefício é pago para a pessoa que está privada em liberdade.

Durante o Jovem Pan News, o ancora Tiago Pavinatto, esclareceu que o auxílio é passado por familiares de acordo com a lei previdenciário e ainda corrigiu a informação que o benefício é pago no máximo a quantia do mínimo. O jornalista ainda informou que a pessoa responsável por escrever a matéria mentirosa divulgada na grade do canal foi desligado da Jovem Pan.

"A confusão entre o teto do salário de contribuição que estabelece o critério de limite para o recebimento do auxílio sempre no valor de um salário mínimo com inexistente teto de auxílio reclusão é inadmissível. O redator da pauta não mais integra a produção desta emissora e toda equipe foi advertida pela imprudência. Em nome do grupo jovem Pan, eu, Tiago Pavinatto, peço desculpas a nossa audiência e também aos nossos convidados de ontem", disse o âncora.

Confira:

Não é de hoje que a Jovem Pan divulga fake news, dissemina o ódio e incita atos antidemocráticos em sua programação. O Ministério Público entrou com uma ação que investiga toda a linha editorial criminosa da emissora.

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Jovem Pan demite funcionários polêmicos

Com medo de perder a concessão de ficar no ar, a Jovem Pan vem adotando medidas para evitar veicular fake news ou estimular atos golpistas, incluindo a demissão de funcionários polêmicos da emissora. A emissora, que quer evitar mais problemas com o Poder Judiciário, dispensou alguns nomes que já haviam sido afastados nos últimos dias, como Rodrigo Constantino, Paulo Figueiredo e Zoe Martinez.