Publicado em 04/09/2020 às 18:10:00
A briga por Kamen Rider Black, que saiu do ar na Band com apenas uma semana de exibição, ganhou um novo capítulo. A Sato Company, empresa detentora dos direitos da série no Brasil, elevou o tom e rebateu Élcio Sodré, dublador do herói japonês, que acusou a distribuidora de não procurá-lo para negociações previstas em lei.
Em nota divulgada nas redes sociais e sem citar o dublador, a Sato Company afirmou que, após a reivindicação de Sodré, havia começado a levantar o total de horas que a voz do dublador aparece em Kamen Rider Black para dar continuidade ao acordo financeiro.
A empresa ainda acusou o dublador de tratar seus funcionários de "forma arrogante, irônica e desrespeitosa" e chamou sua atitude de "egoísta".
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"O dublador entrou novamente em contato, em tom ameaçador, as vésperas da estreia, e, diferentemente do que ele está divulgando nas mídias sociais e imprensa, sempre teve um retorno da Sato Company e temos como comprovar isto. O dublador agiu de má-fé, aguardou a semana da estreia de Kamen Rider Black na Band para surpreender com uma notificação extra-judicial, impondo a opção de pagar elevado valor ou retirar a série do ar. Lamentavelmente, tivemos de optar por sua retirada. Não quis aguardar nosso levantamento e proposta", publicou.
A Sato Company continua: "A postura deste referido dublador, reflete uma atitude egoísta, na qual só olha seu interesse pessoal e quer utilizar do prestígio junto aos fãs para conseguir seu objetivo puramente financeiro".
Élcio Sodré se defendeu antes da publicação da distribuidora de Kamen Rider Black, dizendo que deseja negociar seus direitos como manda a legislação.
"Sobre a paralisação de Black Kamem Rider na TV, como é notório, a veiculação de qualquer mídia exige a autorização preliminar do titular da voz e até o presente momento não houve qualquer cessão de minha parte. Em nenhum momento alguém conversou comigo para negociar um contrato de Cessão de Direitos de Autor como exige a lei", disparou.
"Não são verdadeiras afirmações do tipo 'dublador não aceitou acordo', 'interesse de poucos atrapalhando o sonho de muitos' etc . E espero que 'a empresa continuará trabalhando para viabilizar a exibição...' não seja apenas uma falácia para insuflar a torcida. Continuo aguardando e torcendo para tudo acabar bem e como deve acabar numa negociação entre pessoas corretas: dentro da lei!", explicou.
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