Publicado em 01/11/2019 às 05:53:10
Já há alguns anos, vários formatos internacionais vêm invadindo a televisão brasileira. A Globo também conta com atrações vindas de fora e adaptadas ao Brasil, como The Voice e Big Brother Brasil. Entretanto, a emissora também possui criações próprias, como é o Mestre do Sabor.
O reality show de culinária, quando foi anunciado, ganhou o apelido de MasterChef da Globo. Já no momento em que o canal revelou a mecânica, foram apontadas semelhanças com o The Voice. Mas o fato é que a atração teve criação da própria Globo, ou seja, não veio do mercado internacional.
O formato tem seis fases - Prato de Entrada, Na Pressão, Duelos, Na Balança, Semifinal e Final - e faz com que os participantes preparem os melhores pratos, sendo avaliados pelos jurados Leo Paixão, Kátia e José Avillez, tendo como apresentador Claude Troisgros e seu assistente Batista.
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Isso não é uma novidade no Brasil, muito menos para a Globo. Há outros formatos nacionais, sendo que alguns foram grandes sucessos, enquanto outros fracassaram.
O NaTelinha lista algumas dessas produções.
Confira:
Atores eram desafiados para participar de uma competição cheia de humor, surpresas, encenações e “trollagens”. Com roteiros e personagens pré-definidos, os artistas eram divididos em dois times para disputar a competição.
A mecânica era simples: enquanto um grupo se apresentava o outro assistia a performance da equipe adversária com a plateia. Cada personagem tinha uma espécie de “espelho”, que significava que alguém do outro grupo faria o mesmo papel.
Quando aconteciam as surpresas, o público decidia se o time continuaria se apresentando ou teria que dar espaço a equipe adversária. A votação era feita pelo celular ou pelo site da Globo.
O diretor-geral Carlos Milani contou na época que seu time era cheio de artistas experientes e capazes de fazer o telespectador se divertir. “É um formato desafiador. A cada semana temos personagens e histórias diferentes”, revelou.
O programa buscava trazer muita dinâmica e os atores precisavam ser inteligentes para improvisar. O tempo de votação era determinado através da temática do episódio do dia.
Só que a atração não obteve o índice de audiência desejado pela emissora, ficando com média de 10 pontos, apesar de ter no seu elenco Marcelo Serrado, Heloísa Périssé, Os Barbixas, Eri Johnson, Fabiana Karla, Priscila Fantin, Ricardo Tozzi, Nando Cunha e Dani Valente.
Criação de Cláudio Torres Gonzaga e direção de Jorge Fernando, o programa apostava em esquetes com dramaturgia de humor e improviso. A atração tinha no elenco Leandro Hassum, Luiz Fernando Guimarães, Maria Clara Gueiros, Rafael Infante, Marianna Armellini, Roberta Rodrigues, Ellen Roche, David Lucas, Nando Cunha e Hilda Rebello.
O programa também trazia convidados especiais e homenageava artistas consagrados do humor nacional. O programa trazia uma transição das esquetes com espetáculos ao som de DJ e uma banda de rock.
“Assim como a cenografia é um grande personagem de Divertics, as performances também constroem esse show de variedades em uma só atração. É uma mistura em constante mudança”, contou Jorge Fernando ao Memória Globo.
Só que o programa não caiu na graça do público e foi cancelado na primeira temporada, com apenas 17 episódios. A crítica especializada apontou que o conteúdo da produção era “sem graça” e com “humor ultrapassado”.
Hoje é comum ter interatividade na televisão, mas no começo de 1990 nunca havia acontecido. Foi o Você Decide que, pela primeira vez, o público teve a oportunidade de escolher, ao vivo, o final de uma história. Era apenas o telespectador ligar e o placar eletrônico no cenário computava os votos em tempo real.
Contudo, para escolher o final, o público precisava acompanhar a história apresentada pelo programa. Cada episódio trazia um enredo diferente e o espectador definia qual passaria na tela da Globo. O menos votado era exibido no Fantástico.
O programa estreou no dia 08 de abril de 1992 e seguiu no ar até agosto de 2000. Passou durante anos nas quintas, logo após a novela das oito, mas também passou pelas terças e aos sábados. Foi cogitado seu retorno em 2016, mas o roteiro do piloto não recebeu aprovação da dramaturgia e acabou sendo cancelado.
O primeiro apresentador foi o ator Antônio Fagundes e contou com outros artistas conhecidos do público, como Lima Duarte, Raul Cortez, Carolina Ferraz, Lima Duarte, Cissa Guimarães, Celso Freitas, entre outros.
O sucesso foi muito grande e o formato ganhou versões em países como Estados Unidos, Suécia, Itália, Espanha, França, Reino Unido, China, além de outros da América Latina.
O programa passa nas tardes de domingo e tem a apresentação de Taís Araújo. O formato veio com a missão de substituir o Superstar, que não obteve o sucesso desejado pela emissora.
Nos dois primeiros programas, os participantes são julgados por uma bancada de dez especialistas – que giram a cada domingo – e pela plateia interativa. Já no terceiro episódio, as apresentações são ao vivo e o público de casa pode votar no seu candidato favorito.
Quando o jurado gosta da apresentação, ele aperta o botão em sua bancada e dá uma estrela ao cantor. A soma das estrelas da bancada, plateia e público somam o total de pontos do participante. No final, é visto a posição de todos e os últimos colocados são eliminados. Quem obter o melhor desempenho, leva o prêmio de R$ 250 mil e um carro.
A primeira temporada contou com apresentação de Fernanda Lima, mas ela acabou sendo substituída por Taís Araújo, já que a antiga apresentadora se dedicou ao Amor e Sexo.
Neste ano, por conta da gravidez de Fernanda, Taís foi mantida. Vale ressaltar que a direção também aprovou o desempenho da atriz.
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