Publicado em 18/05/2019 às 14:00:00
Na última sexta-feira (17), Pedro Bial conversou com os cantores Alcione e Ferrugem sobre suas carreiras e a transformação do samba e pagode ao longo das décadas. Os dois se apresentaram juntos e o ruivo aproveitou o espaço para falar que está emagrecendo e precisou usar um figurino diferente do que o previsto.
“Pra falar a verdade, a roupa que eu iria usar era outra, só que estou fazendo uma dieta e descobri que a roupa que escolhi estava muito grande em mim. Aí coloquei essa aqui”, disse ao mostrar a jaqueta vermelha e uma camisa preta com a imagem do cantor Michael Jackson. “Ainda bem. Ficou muito bem de vermelho e preto”, comentou Alcione.
Bial perguntou quantos quilos o artista já perdeu. “Perdi 10 quilos”, respondeu o pagodeiro. “Caraca! 10 quilos?”, surpreendeu-se o jornalista. A plateia aplaudiu o cantor. “Ainda faltam 22”, completou.
Ele explicou que precisa perder essa quantidade de gordura para ficar saudável. Ferrugem detalhou que a ordem médica é perder peso para ter uma vida mais eficaz, principalmente no trabalho.
“O objetivo é 32 kg para cuidar da saúde. O corpo estava em processo inflamatório por causa de muita gordura, muita besteira. A gente já tem uma vida complicada, não descansa, come em qualquer lugar. Se a gente puder regrar tudo aquilo que a gente faz e diminuir um pouco, melhora muito”, declarou.
O apresentador do talk-show envolveu Alcione na conversa e a questionou se a saúde dela estava bacana. “Eu estou bacana. Fiz dois stents e uma angioplastia. Estou novinha”, falou. “Ela está bonitona”, brincou o pagodeiro.
Ferrugem comentou que não sofreu preconceito nas rodas de samba por ser ruivo e branco, porém, teve dificuldades para cantar quando era mais novo. “Não em cor porque a gente não sofre preconceito, a gente sabe muito bem nesse país quem é que sofre preconceito, mas pela minha idade. 12 para 13 anos, eu era muito novo, entendia pouco o que era samba, mas estava com muita sede de aprender”.
Já Alcione precisou quebrar barreiras para chegar ao estrelato. “Negra, nordestina e mulher. A gente sofre pelas três coisas”, contou. “Hoje é mais difícil, mas no começo da carreira... Eu fui chegando em um hotel no Rio de Janeiro, tinha uma convenção da minha gravadora, cheguei no balcão e disse: ‘onde é a convenção?’. Um cara que estava do lado falou: ‘Chegou o navio negreiro’. Eu falei uma coisa que não posso repetir aqui”, detalhou.
A entrevista completa pode ser vista completa por assinantes no streaming Globoplay.
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