Publicado em 11/10/2018 às 22:00:27
A RedeTV! exibiu na noite desta quinta-feira (11), dentro do jornal "RedeTV! News", o primeiro debate de ideias na TV entre os candidatos à presidência da República no segundo turno, Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT), com o título "Frente a Frente".
Com isso, a emissora fura a Band, que adiou seu debate que faria neste dia, após a desistência de Bolsonaro, que alegou não ter sido liberado pelos médicos, neste período que se recupera das cirurgias após ser esfaqueado durante um ato político em Minas Gerais, no dia 6 de setembro.
Com 22 minutos de duração, o formato consistia em perguntas e respostas dos dois presidenciáveis em torno de 12 principais temas que permeiam as discussões políticas: impostos, regulação da mídia, porte de armas, Lava-Jato, agronegócios, liberação das drogas, programa Mais Médicos, educação, privatizações, Bolsa Família, números de ministérios e liberação das drogas.
"A RedeTV! promoveu o primeiro 'debate' do segundo turno na televisão brasileira. Pela primeira vez as picuinhas foram deixadas de lado e os candidatos falaram de propostas. De forma democrática agora o cidadão poderá escolher quem merece o voto dele com base em ideias", comemorou o diretor de jornalismo da emissora, Franz Vacek ao NaTelinha.
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Sobre regulação da mídia, Jair Bolsonaro respondeu: "sem regulação [da imprensa]. Sabemos o que o outro lado não só pensa, como botou em seu programa de Governo. Como, ao longo de 13 anos do PT, tentaram regular a mídia, né? Ou, como eles chamam, democratizar. A mídia tem que ser livre. Em especial a internet, que eles tentaram também censurá-la via o Marco Civil da Internet. Liberdade de imprensa e imprensa que realmente estiver voltada com a verdade, como se chama no linguajar de vocês, vendendo a verdade, ela vai ser valorizada. Imprensa livre é sinal de democracia e liberdade".
Sobre o tema, Fernando Haddad se posicionou dizendo: "uma família não pode ser dona da rádio da maior audiência, da TV de maior audiência e do jornal de maior circulação de um mesmo estado. Porque isso impede você de ser informar melhor sobre os assuntos do seu interesse. Num mundo desenvolvido isso é absolutamente proibido. Então, na Bahia, em Alagoas e no Maranhão, onde uma única família detém toda comunicação do estado, isso vai ser impedido por lei. Isso significa mais pluralidade e diversidade de informação, e não menos. Outra coisa importante, garantir que as agências internacionais possam continuar publicando seus jornais no Brasil. Existe uma ação hoje contra as agências internacionais que publicam em língua portuguesa e elas têm que ter a garantia que vão continuar atuando no território nacional. Seja a BBC, El País, The intercept, Deutsche Welle... Varias agências, que são boas agências, respeitadas agências, que vão ter o direito de continuar atuando no Brasil".
Confira o vídeo na íntegra:
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