Polícia investiga adolescente por vaquinha falsa de R$ 2 milhões para o RS

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul desencadeou uma operação na última sexta-feira (24) para investigar um adolescente de 16 anos que supostamente participava de golpes por meio de vaquinhas virtuais falsas.

Essas vaquinhas, que alegavam ajudar as vítimas das chuvas no estado, eram divulgadas nas redes sociais, mas o dinheiro arrecadado era desviado pelo jovem. A investigação aponta que ele chegava a movimentar até R$ 2 milhões por dia com esses golpes.

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O adolescente, que residia em uma cobertura de luxo alugada por R$ 30 mil em Balneário Camboriú, Santa Catarina, não foi preso. Além dele, outras duas pessoas também estão sob investigação por estelionato e lavagem de dinheiro.

O modus operandi envolvia não apenas as vaquinhas virtuais, mas também a administração de sites falsos que ofereciam produtos a preços abaixo do mercado, mas nunca os entregavam aos consumidores.

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A tragédia que atinge o Rio Grande do Sul desde o fim de abril tem sido explorada por golpistas de diversas maneiras. Além das vaquinhas, a polícia identificou casos de venda de doações e até mesmo o uso de inteligência artificial para enganar doadores.

Um dos alvos desses criminosos foi o empresário Luciano Hang, dono da Havan. Eles roubaram sua identidade e utilizaram a inteligência artificial para replicar sua voz e imagem em um vídeo falso, no qual 'Hang' anunciava a venda de estoques de ar-condicionado por um preço muito abaixo do mercado.

Diante desses acontecimentos, Luciano Hang alertou o público: "As pessoas precisam, quando virem uma oferta muito boa, quando virem 10% do valor que o produto vale, checar no site oficial da empresa ou da pessoa e verificar se aquela informação é realmente válida".