Publicado em 19/04/2024 às 21:30:00
A defesa de Erika de Souza Vieira Nunes, dona de casa de 42 anos, presa em flagrante ao levar tio Paulo morto a uma agência bancária para sacar um empréstimo de R$ 17 mil, entrou com um pedido de habeas corpus na 2ª Vara Criminal de Bangu. O caso, ocorrido na última terça-feira (16), tem gerado polêmica e discussões sobre a legalidade da prisão preventiva.
Segundo o documento apresentado pela defesa, Erika é uma pessoa íntegra, com bons antecedentes, e não pretende fugir da aplicação da lei penal. Além disso, a defesa ressalta que a ré possui residência fixa e não representa risco às investigações em curso.
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Os advogados argumentam que a prisão preventiva não é justa, destacando que Erika sempre se pautou na honestidade e no trabalho. Eles buscam a suspensão da prisão, sugerindo que a ré possa responder em liberdade durante as investigações.
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No entanto, a juíza Rachel Assad da Cunha optou por manter a prisão de Erika, convertendo-a de flagrante para preventiva. Em sua decisão, a magistrada classificou a ação como "repugnante e macabra". Ela enfatizou que o caso não se resume apenas a determinar o momento exato da morte do tio, Paulo Roberto Braga, de 68 anos, mas também à situação vexatória em que ele foi colocado.
"Ainda que vivo estivesse, era notório que não tinha condições de expressar vontade alguma, estando em total estado de incapacidade", afirmou a juíza. A versão apresentada pela defesa da sobrinha é de que o idoso chegou vivo à agência bancária. O caso segue sendo investigado pela 34ª DP (Bangu).
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