Publicado em 02/07/2023 às 13:00:00
Após a implosão do submarino Titan durante uma expedição aos destroços do Titanic no fundo do mar, os assuntos relacionados ao navio que naufragou em 14 de abril de 1912 voltaram a circular e despertar curiosidade.
Uma pergunta então é frequente? Por que os destroços do Titanic não foram retirados do fundo do mar?
Após muitos estudos, análises e tentativas, cientistas concluíram que seria impossível trazê-lo de volta à superfície e que era melhor deixá-lo no fundo do mar, a quase quatro mil metros de profundidade.
“Não apenas o aço exposto na proa superior é muito frágil até mesmo para a operação de guindaste mais engenhosa, mas a lama também atuou como areia movediça no fundo do mar", afirmou o pesquisador e escritor Daniel Stone para o Business Insider.
Entre as hipóteses cogitadas por alguns engenheiros para retirar a embarcação do mar, estavam a possibilidade de congelá-lo com nitrogênio líquido para que flutuasse como um iceber ou enchê-lo com bolinhas de pingue-pongue, mas as duas foram descartadas.
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O navio encontra-se dividido em duas partes: a popa e a proa que foram partidas durante o naufrágio. A embarcação tinha 269 metros de comprimento e, apesar da fortuna que afundou junto com o Titanic, trazê-lo de volta à superfície, teria um custo altíssimo, de milhões de dólares.
Além disso, a tentativa oferece grande chance de danificar muito sua estrutura, fazendo com que o navio se desmanchasse em muitas partes, por conta da deterioração ocasionada pelo grande período no fundo do mar.
Quando a embarcação naufragou após se chocar com um iceberg e causou cerca de 1500 mortes, não se sabia ao certo onde o Titanic afundou, já que ele poderia ter sido levado pelas fortes correntezas e estar preso em outro lugar.
Durante as primeiras pesquisas sobre a retirada do navio aconteceram as duas grandes Guerras Mundiais e os planos foram adiados. Em 1953, uma empresa britânica trouxe de volta a discussão e sugeriu mapear o fundo do oceano para encontrar o navio estaria, mas o projeto não foi aprovado devido ao alto custo.
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O Titanic foi encontroo em 1985 com a ajuda de um robô, o Argo, projetado para aguentar a pressão do fundo do mar.
As pesquisas apontaram que os destroços estavam espalhados por uma área de cerca de 1.700 m² e a quase 4.000 metros de profundidade.
Atualmente, a embarracação é protegida pela Unesco e considerada um patrimônio histórico, sendo proibida qualquer tentativa de resgate do navio. De acordo com estudos, o navio deve sumir nos próximos 30 anos devido a degradação natural provocada pelo desgaste da água.
"Todo aquele buraco no convés daquele lado está desmoronando, levando consigo as cabines, e a deterioração vai continuar avançando", explicou o historiador do Titanic Parks Stephenson.
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