Publicado em 17/06/2020 às 07:51:00
Kidding (2018) é a série que representou o retorno de Jim Carrey a televisão e agora faz parte do catálogo do Globoplay. O ator deu vida ao personagem Jess, um astro de programa infantil, amado por crianças e adultos, no melhor estilo Xuxa, já que inspira milhões de americanos de diferentes gerações.
Ele é uma figura pública exemplar e que inspira a sociedade, porém, após a morte do seu filho, começa a questionar a importância da vida. Não conseguindo lidar com os dramas, sua mente entra em conflito.
A produção teve duas temporadas, tendo 10 episódios cada. Ainda não há uma definição se terá uma terceira parte da produção, mas seus 20 episódios já disponíveis na plataforma de streaming valem a pena.
Por conta disso, o NaTelinha listou cinco motivos que comprovam que Kidding deve fazer você parar para assistir. Confira:
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O trabalho marcou o retorno de Jim Carrey na TV e houve expectativa como ele se comportaria após passar por um enorme trauma pessoal. Conhecido por suas atuações em filmes de comédia rasgada no cinema, em Kidding ele consegue embarcar em um universo mais dramático.
O desempenho do ator foi surpreendente e ganhou elogios dos especialistas, tanto que recebeu indicação ao Globo de Ouro em 2019. Apesar de manter o alto nível nas cenas de humor, é no drama que ele consegue brilhar e mostra um lado pouco explorado em sua carreira.
O roteiro é de Dave Holstein, mas a produção executiva é uma parceria de Jim Carrey e Michel Gondry, diretor do filme Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças (2004), considerado um dos melhores longas da história do cinema. Quem conhece a produção sabe o quanto Michel adora cenas cheias de metáforas e poesia.
Em Kidding, ele não foge do seu universo e o público embarca em momentos em que fica a dúvida se tudo é criação da mente dos personagens ou é um fato real. O roteiro tem diálogos profundos e suas situações não seguem o caminho óbvio, permitindo que o espectador possa se divertir e, ao mesmo tempo, se emocionar.
Apesar de ter muito drama, a série é classificada como comédia e musical – há diversas cenas em que os personagens cantam e dançam – e a Showtime definiu que a produção teria entre 25 e 30 minutos de tempo de arte.
Isso permitiu que os roteiristas concentrassem o enredo em poucos personagens e aprofundassem as inseguranças, sonhos e medos de cada um sem deixar cansativo para o público.
Kidding debate diversos temas, como obsessão afetiva, drogas, superação de tragédia, divórcio, homossexualidade, entre tantos outros assuntos. Há momentos em que a direção opta por exibir as situações de forma crua e muito clara, contudo, existem também cenas sutis e que exige reflexão do público para compreender o objetivo da filmagem.
O protagonista feito por Jim Carrey precisa superar suas inseguranças, superar o trauma pela morte de um dos seus filhos e ainda lidar com a separação. Não por acaso, ele vai apresentando uma personalidade um pouco agressiva.
Como dito acima, Jim Carrey interpreta uma espécie de Xuxa. Não que o personagem tenha o perfil psicológico e ações parecidas com a apresentadora, mas a história apresenta uma figura icônica e amada pelos Estados Unidos entre crianças e adultos, pois na história os pais ensinam aos seus filhos a acompanharem o programa comandado por Jess, além de comprar muitos produtos dele.
Xuxa também é idolatrada por diversas gerações, tanto que ganhou o apelido de rainha dos baixinhos, sendo fenômeno no início dos anos de 1990 na TV e vendeu milhões de DVDs ao público infantil no começo deste século, além de ser um fenômeno na venda de produtos.
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