Engajamento

Audiência de Olhos que Condenam e Cara Gente Branca cresce durante protestos nos EUA

Produções da Netflix falam das injustiças causadas por causa do racismo

Olhos que Condenam ganhou prêmios - Foto: Reprodução/Netflix
Por Redação NT

Publicado em 08/06/2020 às 11:21:00

A série Cara Gente Branca e a minissérie Olhos que Condenam estão sendo mais assistidas nos últimos dias por conta das manifestações contra o racismo nos Estados Unidos. As duas produções debatem a questão racial e como os preconceitos afetam a vida desses personagens.

De acordo com informações do relatório divulgado pela empresa Parrot Analytics, o público de Cara Gente Branca cresceu cerca de 330% entre os dias 27 de maio e 2 de junho, enquanto o interesse por Olhos que Condenam aumentou em quase 150%.

A análise feita pela instituição comercial apontou que os norte-americanos passaram a procurar as duas produções com maior frequência depois que George Floyd morreu. O rapaz negro ficou conhecido após ter sido asfixiado por um policial branco em Minnesota.

Ashley Alleyne-Morris, diretora da Parrot Analytics, comentou que enxerga o crescimento de buscas para as duas obras da Netflix porque o público tem procurado uma forma de se educar e entender um pouco mais como o racismo prejudica a comunidade negra.

Como a Netflix raramente informa a quantidade de pessoas que assistem aos seus programas, a Parrot Analytics realizou seu estudo através de análises de engajamento nas redes sociais e as buscas na internet sobre as produções.

VEJA TAMBÉM

Cara Gente Branca e Olhos que Condenam

Cara Gente Branca relata a história de um grupo de estudantes negros em uma faculdade dos Estados Unidos. O enredo é bem-humorado, mas não foge de temas delicados e embarca no racismo, já que os alunos negros precisam lidar com um ambiente onde a maioria é branca.

Já Olhos que Condenam é uma minissérie de quatro episódios que relata um fato real que ocorreu no país norte-americano. Cinco adolescentes negros são acusados injustamente de um crime violento no Central Park, em Nova Iorque. Eles são condenados pela opinião pública e policiais antes mesmo das investigações, mas conseguem provar inocência quase duas décadas depois.

TAGS:
NOTÍCIAS RELACIONADAS
MAIS NOTÍCIAS