STF quer julgar mentores do assassinato de Marielle Franco em 2024

O STF (Supremo Tribunal Federal) pode julgar, ainda este ano, os suspeitos de serem os mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. A informação foi divulgada pelo portal G1 e provém de fontes ligadas ao caso.

As audiências de instrução do processo foram finalizadas na última terça-feira (29). O STF ouviu os cinco réus envolvidos a partir do dia 27 de outubro. O andamento do julgamento depende agora da finalização de diligências adicionais, o que pode antecipar cada vez mais o processo, que culminará no julgamento e que vai definir se os réus serão considerados culpados pelo crime.

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Os acusados estão no STF devido ao foro privilegiado de Francisco de Assis Pereira Brazão, conhecido como Chiquinho Brazão, apontado como um dos mandantes do crime. Seu irmão, Domingos Brazão, também é considerado um dos mandantes, enquanto o delegado Rivaldo Barbosa é visto como um dos mentores do assassinato.

A lista de réus inclui ainda o major Ronald Paulo Alves Pereira, acusado de monitorar a rotina de Marielle, e o ex-policial militar Robson Calixto, que teria ajudado no desaparecimento da arma utilizada no crime.

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Após a conclusão das audiências, a defesa dos réus terá um prazo de cinco dias para solicitar novas diligências ao relator do processo. Em seguida, o STF ouvirá as alegações finais dos advogados de defesa e da acusação.

As investigações da Procuradoria-Geral da República e da Polícia Federal revelam que os réus teriam ordenado o assassinato em decorrência de questões relacionadas ao mandato de Chiquinho Brazão. Desde 24 de março de 2024, Domingos e Chiquinho Brazão, juntamente com Rivaldo Barbosa, estão detidos, aguardando o desfecho deste caso que chocou o país.