Publicado em 27/08/2024 às 16:34:00,
atualizado em 27/08/2024 às 16:34:58
José Luiz Datena (PSDB), que é candidato à Prefeitura de São Paulo e tem como um de seus concorrentes Pablo Marçal (PRTB), reclamou de ter sido obrigado a deixar o Brasil Urgente, programa que comandava na Band, enquanto o ex-coach tem liberação para permanecer ativo nas redes sociais.
Durante agenda de campanha cumprida nesta terça-feira (27) na Zona Sul da capital paulista, o apresentador comparou sua situação com a do oponente e deixou claro que não acha justo o fato de ele não poder se comunicar com seus telespectadores na TV e o rival continuar tendo acesso ao seu maior público, que está na internet.
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"Tenho que deixar meu trabalho, que é comunicação. Por que o Pablo Marçal, que também trabalha com comunicação na internet, e diz que virou o Donald Trump, ganhou bilhões com o trabalho dele, pode continuar?", questionou Datena.
Segundo o Metrópoles, em visita ao Hospital São Paulo, na Vila Clementino, o jornalista afirmou que o concorrente sai na frente: "O cara [Marçal] leva vantagem. Você deixa de fazer seu programa. E jamais usaria para fazer política na campanha".
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De acordo com a lei eleitoral, candidatos não podem apresentar programas em televisão e rádio nos quatro meses que antecedem as eleições. O apresentador do Brasil Urgente saiu do ar em junho, já que o pleito acontecerá em outubro.
Ainda nesta terça, Datena criticou a maneira como Pablo Marçal atua nas redes sociais no período de campanha. O apresentador levou em conta o que aconteceu no último fim de semana, quando a Justiça Eleitoral suspendeu os perfis do ex-coach a pedido do PSB, de Tabata Amaral, alegando abuso de poder econômico com o financiamento de cortes de vídeos.
Na sequência, o influenciador abriu novas contas na web. "Se ele continua na internet, não deveria, no conteúdo dele, aproveitar esses cortes que ele faz, que são verdadeiros atentados à democracia. Ele não coloca proposta nenhuma, faz os cortes que quer, tira sarro de todo mundo, inclusive do eleitor. Isso deveria ser pensado e repensado", argumentou o veterano.
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